Em declarações à estação de rádio espanhola Cadena Ser, citada pela Lusa, a vice-presidente do PSOE afirma que se deve "respeitar toda a gente e falar-se com toda a gente", assim como também se deve "tentar que a cultura de colaboração abra caminho na política espanhola".
"Seremos um governo progressista, somos a esquerda de governo, por isso lutamos em consciência no PSOE, para não ceder este espaço [ao Unidas Podemos]".
Desta forma, enfatizou a necessidade de conseguir "quatro anos de tranquilidade", conseguindo o crescimento sustentado da economia espanhola, esbatendo a crise social.
Carmen Calvo disse ainda que o PSOE vai tentar governor com 123 deputados.
Quando questionada sobre uma possível coligação com o parido liderado por Pablo Iglesias, declarou que "faltam muitos dias e Unidas Podemos também vão avançando com compreensão". "Todos vamos fazendo o caminho e aprendendo", finalizou.
A vice-presidente considerou ainda que "há apoio mais do que suficiente para o (PSOE) ser o 'timoneiro do barco'", lembrando que Unidas Podemos ajudou muito os socialistas nos últimos dez meses. "Reforçaram-nos como governo progressista, podemos continuar a avançar com a fórmula que iniciámos", declarou.
Sobre a direita, Carmen Calvo disse que "ultra-direita deu um 'tiro no pé' ao querer desmontar a cultura de consciência cívica e política" do país.