Mais um campeonato que ficou resolvido. Depois da Juventus e do PSG vencerem em Itália e França, este sábado foi a vez de o Barcelona colocar um ponto final à discussão em Espanha. À 35.ª jornada, os catalães conquistaram o bicampeonato e o 26.º troféu da sua história.
Para tratar já do assunto, no Camp Nou, só foi preciso o suspeito do costume: lançado a campo ao intervalo, Lionel Messi precisou de apenas um quarto de hora para fazer o único golo do encontro.
Os blaugrana sabiam que ‘só’ precisavam de uma vitória sobre o Levante para não adiarem por mais uma semana a festa do título.
Refira-se ainda que Messi não só fez o golo do título como o seu 34.º golo (em 35 jogos da Liga espanhola), números que o colocam como o rei dos marcadores entre as principais Ligas europeias.
O argentino conquistou, de resto, o décimo campeonato espanhol em 15 anos nos culé.
Este é, recorde-se, o segundo título do Barça nesta época, depois de ter vencido a Supertaça, provando, uma vez mais, que a temporada está a correr de feição ao emblema catalão. A equipa de Ernesto Valverde está na linha da frente em todas as competições e ainda poderá conquistar a Taça do Rei – prova em que irá defrontar o Valencia na final – e a Liga dos Campeões, competição em que terá pela frente o Liverpool nas meias-finais.
PSG surpreendido na Taça Se em solo espanhol não houve grandes surpresas, as novidades acabaram por chegar diretamente de França. Já depois de o Barcelona se sagrar campeão, os holofotes viraram-se para a final da Taça francesa, com o favoritismo entregue na totalidade ao PSG. Num jogo marcado pelo regresso de Neymar à titularidade, o emblema da capital teve uma vantagem de dois golos, que não conseguiu segurar. Depois de Dani Alves ter colocado cedo o PSG em vantagem, aos 13 minutos, e de o avançado brasileiro ter apontado o segundo golo pouco tempo depois (21’), o campeão de França foi surpreendido pelo Rennes, atual 11.º classificado da Liga Francesa. O rumo do jogo começou a alterar-se ainda no primeiro tempo, quando, aos 40 minutos, Kimpembe fez um autogolo, reduzindo a vantagem da equipa de Paris. Já na segunda parte, aos 60’, foi mesmo Mexer quem mexeu com o destino do troféu. O defesa moçambicano empatou o encontro, que seguiu, assim, para prolongamento. Sem alterações no marcador, o tempo extra ficou marcado pela expulsão de Mbappé já no final (118’). Nas lotaria das grandes penalidades, o Rennes levou a melhor ao bater o PSG por 6-5, conquistando a terceira Taça da sua história (1970/71, 1964/65).
A derrota na Taça de França foi, de resto, a confirmação de uma época falhada para o PSG de Thomas Tuchel, que não foi além da vitória habitual na Ligue 1 – já tinha sido eliminado nos oitavos-de-final da Champions e caído nos ‘quartos’ da Taça da Liga francesa.