Depois de tanto se lamuriar por estar colado ao agente mais célebre ao serviço de sua Majestade, Daniel Craig continua a emprestar o seu discreto charme a James Bond, mas a grande novidade do 25º filme da saga 007 é o actor Rami Malek, que foi chamado para interpretar o vilão. É um sinal de reconhecimento que certamente lhe terá sabido tão bem ou melhor do que o champanhe na celebração do Óscar, que lhe foi atribuído pelo seu desempenho em Bohemian Rhapsody, ao encarnar Freddie Mercury, o vocalista dos Queen.
Foi o realizador deste filme ainda sem título, Cary Fukunaga, quem fez anúncio durante um evento de apresentação na Jamaica, onde o escritor Ian Fleming morava quando criou o imortal agente britânico. Além de Malek, o elenco do filme conta ainda com a atriz francesa Léa Seydoux, de regresso ao papel de Madeleine Swann, e o britânico Ralph Fiennes, novamente como ‘M', chefe de James Bond. O filme irá ser rodado na Jamaica, Noruega, Londres e Matara, uma pequena cidade italiana. A estreia está marcada para o dia 8 de abril de 2020.
Rami Malek, que não pôde juntar-se ao resto do elenco na apresentação desta quinta-feira, enviou uma mensagem, de Nova Iorque, onde se encontra, em que, mostrando um grande entusiasmo, garantiu: "Vou fazer questão de não facilitar a vida ao senhor Bond."
No comunicado enviado à imprensa, a Nos Audiovisuais (que distribuirá o filme em Portugal, levanta um pouco o véu sobre o enredo: "No novo filme, Bond deixou o serviço activo e está a desfrutar de uma vida tranquila na Jamaica. Mas a sua paz termina rapidamente, quando o seu velho amigo Felix Leiter, da CIA, aparece com um pedido de ajuda. A missão de resgatar um cientista raptado acaba por ser muito mais traiçoeira do que o esperado, levando Bond a perseguir um misterioso vilão, armado com uma nova tecnologia perigosa”, lê-se no comunicado.