Entre as mulheres presentes na Procissão do Enterro do Senhor contavam-se as recrutas da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga, Ana Silva e Daniela Viana, bem como a inspetora-chefe Marlene Vilaça, da Polícia Judiciária de Braga, a par das representantes de confrarias seculares, que costumavam participar nas procissões quase só com homens.
Ao contrário do que sucedeu na véspera, com a Procissão do “Ecce Homo”, em que os farricocos – figuras típicas da Semana Santa de Braga que desfilam de negro e com a cara tapada – já não exibem os seus fogaréus, recolhendo-se, tal como os restantes elementos, no luto e em silêncio, de vez em quando interrompido por um gemido de lamentação pela morte de Jesus Cristo, dedicando-se durante a procissão, à paixão, à penitência e à oração.
Esta quarta-feira à noite, a chuva impediu que se realizasse a Procissão de Nossa Senhora da “burrinha”, um cortejo bíblico “Vós Sereis o Meu Povo”, que parte da Igreja de São Victor, a maior freguesia urbana de Braga, uma tradição retomada pelo anterior presidente da Junta de Freguesia de São Victor, Jorge Braga, manifestação que tem sido continuada.