Sem abrigo continua na rua em Braga após alerta a Marcelo

Sem abrigo continua na rua em Braga após alerta a Marcelo


Um sem abrigo continua a dormir na rua, em Braga, uma semana depois do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter sido alertado, pessoalmente, antes da sua visita às novas instalações da Bosch, além de todo o Executivo da Câmara Municipal de Braga.


Carlos Dobreira, o cidadão que alertou Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira ao i que “o senhor, além da situação em que se encontra, terá problemas psiquiátricos, daí a nossa insistência, porque esta situação já perdura há muitas semanas, temos vindo desde o início já a chamar a atenção para diversas individualidades e junto de várias entidades”.

Aquando desta deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa a Braga, “o Senhor Presidente da República tomou conhecimento da situação, dado ter ouvido atentamente o que descrevi, tendo sido informado tratar-se de um cidadão que ali costuma ser visto, tem haveres (sacos, cobertores, cartões) e que necessita de ser apoiado por quem de direito, sendo que um dos cidadãos afirmou que eventualmente seria um cidadão em tempos acompanhado na Especialidade de Psiquiatria do Hospital de Braga, logo este homem precisa de ajuda”.

O homem está a dormir por baixo de um viaduto da Circular de Braga, frente ao Quartel do Regimento de Cavalaria 6, em Braga, onde esta manhã se deslocou Carlos Dobreira, tendo sido informado naquela unidade militar que seria dado conhecimento à Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, à Câmara Municipal de Braga e ainda à empresa municipal de limpeza, de águas e saneamento, AGERE, o que já se verificou esta manhã.

Esta segunda-feira, Carlos Dobreira deslocou-se igualmente à reunião do Executivo da Câmara Municipal de Braga, onde deu conta da situação, explicando ao i que “o senhor presidente da Câmara, Ricardo Rio, nem qualquer outro dos vereadores camarários, me responderam, no final da reunião o senhor vice-presidente, Firmino Marques, foi o único a interessar-se, comprometendo-se já a diligenciar no sentido de saber o que se passava”.