Po(l)vo socialista: conheça a máquina de poder montada para salvar António Costa e destruir o PPD/PSD


A esquerda dispõe de uma máquina de poder monstruosa que vai desde o controlo de setores- -chave da administração pública até ao estagiário mais novo da maioria das redações nacionais, passando pelo domínio que exerce sobre os capitalistas portugueses


1. Em Portugal, ainda havia quem se assumisse como cético relativamente à nossa tese segundo a qual a generalidade da comunicação social é totalmente parcial e desonesta na forma como cobre os assuntos políticos. Os cidadãos portugueses são, em consequência, objeto de uma tentativa vil de “lavagem cerebral” por parte dos servidores do sistema que – fingindo-se controladores e escrutinadores da atividade política e seus agentes, utilizando o seu estatuto privilegiado de “jornalistas” – apenas se preocupam com a manutenção do statu quo esquerdista e a destruição de qualquer projeto político alternativo. Já aqui escrevemos que António Ferro e Joseph Goebbels sentir–se-iam muito orgulhosos destes (pseudo)jornalistas que não escondem o seu proselitismo a favor de António Costa, das manas Mortágua, de tudo o que venha com o rótulo de “esquerdismo radical” – e absolutamente demolidor de quem propugne ideias não socialistas. Tal como os seus ídolos radicais, a generalidade dos jornalistas portugueses, hoje, já não reportam factos e enquadram histórias – pelo contrário, limitam-se a construir narrativas à mercê dos interesses especiais que servem.

 

2. A dualidade de critérios é pornograficamente chocante: quando se trata de medidas esquerdistas ou histórias que envolvam a esquerda, os factos ora são sempre extraordinariamente bons, ora nunca não são excessivamente maus; diferentemente, quando os factos envolvem políticas ou protagonistas não socialistas-esquerdistas, ora são sempre extraordinariamente maus, ora nunca são excessivamente bons. Para esta “inteligência nacional” que merece palco destacado nos média pátrios há uma presunção de brilhantismo e excecionalidade quando se trata da esquerda; e há uma presunção (inilidível) de safadeza e de burrice obscena quando se trata da direita. O debate político é, pois, profundamente injusto e desequilibrado – o princípio da igualdade de oportunidades e de armas, congénito à democracia e constitucionalmente tutelado, em Portugal não passa de um mito. De uma verdade que a realidade – graças à coligação entre António Costa, a extrema- -esquerda e os jornalistas escravos dos interesses especiais que representam – desmente quotidianamente. A esquerda dispõe de uma máquina de poder monstruosa que vai desde o controlo de setores-chave da administração pública até ao estagiário mais novo da maioria das redações nacionais, passando pelo domínio que exerce sobre os capitalistas portugueses, jogando com o medo que estes têm de retaliações prejudiciais aos seus negócios por parte dos socialistas-bloquistas. Quem perde? Sempre o mesmo: o povo português.

 

3. Já reparou que este polvo esquerdista que nos governa (jornalistas incluídos) fala muito dos direitos sociais, de proteção aos mais vulneráveis, mas não é capaz de concluir, de uma vez por todas, a ala pediátrica do Hospital São João? Não dispõem de verba orçamental suficiente, insinuam eles… Mas então não vivemos num “tempo novo”? A austeridade já não tinha terminado em 2015, com esse golpe palaciano de conquista do poder do nosso “Che” Costa? É assim: os socialistas não têm dinheiro para conceder condições mínimas de dignidade às crianças que travam (muitas delas) a batalha das suas vidas (são, portanto, os mais vulneráveis dos vulneráveis), mas arranjam sempre (mas mesmo sempre!) dinheiro para a capitalização dos bancos, para a recapitalização dos bancos, para a “rerrecapitalização” dos bancos… No que toca ao sistema bancário, há um verdadeiro e genuíno socialismo: pagamos todos; partilhamos os prejuízos entre todos; mas só a elite distribui, entre si, os lucros. Os socialistas arranjam sempre dinheiro para os amigos… Não há um banco que o PS – de Sócrates e de António Costa – não salve. E porquê? Porque o PS (este socialismo socrático-costista) espera sempre que os “capitalistas amigos” retribuam o favor, metendo dinheiro em jornais que façam de Costa o “salvador da pátria”, em empresas favoráveis à causa socialista, que alavanquem a campanha socialista, financiando o “show da propaganda rosinha”… É o negócio mais lucrativo em Portugal: ser amigo ou próximo de António Costa e deste PS sem valores, sem ética, sem substrato ideológico ou moral, apenas obcecado pelo poder absoluto. António Costa – se necessário for – venderá a alma ao diabo para se perpetuar no poder (na sua cabeça já está o Palácio de Belém…).

4. Pois bem, no fim de semana anterior, os jornalistas do sistema (do “Público” até ao “DN”, passando pelo “Expresso”, cujo diretor não esconde que é uma cheerleader de António Costa) violaram todas as regras deontológicas – e de decência! – a que estão vinculados. Tudo para proteger o “Querido Líder” Costa, através da diminuição política de Rui Rio. De facto, no sábado, dia 16 do presente, o líder do PPD/PSD teve um discurso fortíssimo de denúncia dos vícios do polvo socialista que nos governa – alocução essa que abrangeu todas as áreas da governação, desde a segurança interna (com o apoio inequívoco às forças de segurança nacionais, que garantem a nossa segurança e, logo, a nossa liberdade quotidianamente), passando pela defesa (com o elogio dos nossos heróis que elevam bem alto a bandeira portuguesa no estrangeiro, em defesa da paz e da liberdade), pelas finanças e a defesa das liberdades individuais contra os excessos da administração fiscal. Rui Rio proferiu o melhor discurso político, pelo menos, dos últimos quatro anos. Ora, o que passou na comunicação social? Os primeiros dois minutos, em que Rui Rio afirmou que – até por imposição constitucional – há reformas estruturais que carecem de acordo com outras forças partidárias, ignorando o demais conteúdo.

 

5. O objetivo é claro: os jornalistas subservientes em relação ao sistema socialista moralmente (pelo menos) corrupto querem insistir na ideia de que António Costa é o verdadeiro “master of our domain”. É o senhor do castelo, cujo poder é incontestável – todos os demais, até Rui Rio, se vergam perante o seu despotismo socialista iluminado…

O centro-direita terá, pois, de contrariar este polvo socialista enorme. Como? Mobilizando-se, falando com as pessoas, denunciando o tirano (pouco) esclarecido António Costa, escrevendo, intervindo, não tendo medo. As gerações futuras não perdoarão a nossa cobardia no presente – continuar com António Costa e o seu polvo socialista no poder é a maior ameaça à soberania nacional. Portugal – o futuro de todos nós – está em risco.

 

joaolemosesteves@gmail.com

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