Aliança. Santana entra em cena sem “pieguices”, mas como alguma emoção

Aliança. Santana entra em cena sem “pieguices”, mas como alguma emoção


O presidente da comissão instaladora do partido Aliança encara a sua nova etapa política como um “desafio muito especial”, mas sem “pieguices” ou nostalgias do passado, ou seja, o PSD. Congresso do partido já começou.


O presidente do novo partido Aliança, Pedro Santana Lopes, chegou este sábado ao congresso daquela força política, em Évora, com a certeza que esta nova etapa é "um desafio muito especial", mas sem "pieguices", apesar de reconhecer que existe sempre alguma emoção.

"Construir algo de novo é fascinante", começou por dizer Santana Lopes à entrada para o congresso. O antigo líder do PSD admitiu que seria "mais cómodo talvez estar numa instituição grande". Mas, assegurou que não tem nostalgias do passado. "Gosto de honrar todos aqueles com que partilhei combates", afirmou Santana Lopes, sublinhando que ninguém o ouve "nem ouvirá dizer mal das casas em que já esteve". Agora, garantiu Santana, só olha para o presente e o futuro. 

No arranque do primeiro congresso da Aliança, Santana Lopes insistiu que prefere sempre o lado "bonito" da politica, do combate pelas ideias e convições, e o lado feio,  como o " esquecimento das promessas" ou a falta de "respeito pelos mandatos". 

O congresso decorre no Arena de Évora até domingo e servirá para eleger os primeiros órgãos do partido.

Neste momento, debatem-se os estatutos do partido e os militantes têm um minuto para se apresentar, uma vez que é um novo partido.