A primeira briografia não oficial da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, chegou esta semana às prateleiras das livrarias francesas e faz várias revelações sobre a mulher que ajudou a catapultar Emmanuel Macron para o Palácio do Eliseu.
O livro chama-se "Brigitte Macron, a livre" e é da autoria da jornalista francesa Maëlle Brun. Entre as revelações estão que Brigitte foi skater na sua juventude e que nem sempre foi professora. Antes de ser professora, quando conheceu Emmanuel Macron, Brigitte, então com 29 anos, foi assessora de imprensa na Câmara do Comércio de Nord-Pas-de-Calais.
"A experiência, que durou dois anos, pareceu agradar-lhe sem que se tenha tornado na sua vocação", lê-se no livro. A sua vocação seria o ensino, depois de se ter candidatado a uma vaga numa escola protestante no centro de Estrasburgo. Depois, ao receber o seu diploma de ensino secundário, passou a dar aulas numa escola católica privada, onde conheceu Macron, então com 15 anos.
Brigitte era casada quando conheceu Macron. Conseguiram aguentar todos os obstáculos, entre os quais a perda de todos os amigos de Brigitte, e, em 2007, oficializaram a relação. Macron tinha 30 e Brigitte 54 anos.
Quando Macron assumiu a liderança do Ministério da Economia sob o governo de François Hollande, presidente socialista, Brigitte desempenhou um papel importante no processo de tomada de decisões do agora presidente. Em algumas reuniões oficiais chegou a sentar-se ao seu lado, contribuindo com ideias e opiniões.
Um dos momentos mais difíceis na vida da agora primeira-dama foi a perda da sua irmã mais velha e da sua sobrinha de seis anos num acidente de viação em 1961.