Depois de Guaidó se ter autoproclamado presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro dirigiu-se ao povo venezuelano, questionando a posição do seu opositor: "Qualquer um pode autoproclamar-se presidente? Ou é o povo que escolhe?".
"Vimos o que o imperialismo fez durante o século XX. Não queremos voltar ao século XX de intervenções imperialistas”, declarou Maduro, na varanda do Palácio de Miraflores.
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"Cabe aos órgãos de justiça que atuem para preservar o Estado e a ordem democrática (…) Esta tentativa de golpe de Estado é a maior insensatez que o imperialismo já cometeu e os seus lacaios", defendeu.
Maduro lançou um ataque aos EUA, que já reconheceram Guaidó como presidente interino: “O Governo imperialista dos EUA comanda uma operação para instalar um governo fantoche favorável aos seus interesses”, afirmou o líder venezuelano, anunciando o corte de relações diplomáticas com os EUA. "Dou 72 horas a todos os representantes diplomáticos para que saiam da Venezuela", acrescentou.
Maduro defendeu que os EUA tentaram fomentar a “guerra civil”. "Não à violência, não ao golpismo (…) Só o povo dá, só o povo tira”, afirmou.
"Estamos numa batalha histórica. Estamos a defender o direito à existência da nossa república bolivariana e o governo a que presido irá defender a nossa soberania a todo o custo", afirmou.