Violação das normas de segurança na origem da morte de trabalhador

Violação das normas de segurança na origem da morte de trabalhador


Sindicato da Construção de Portugal explica que são milhares os trabalhadores que continuam a chegar através de redes de mão-de-obra ou redes mafiosas de países como América Latina, Angola, Moçambique, Brasil e Índia. 


O Sindicato da Construção de Portugal afirmou, em nota à imprensa, que a morte de um trabalhador na Póvoa do Lanhoso se deveu à violação das normas de segurança. 

"Os acidentes de trabalho mortais no setor da construção só acabarão quando o trabalho clandestino desaparecer no setor", afirma o Sindicato que explica que são milhares os trabalhadores que continuam a chegar através de redes de mão-de-obra ou redes mafiosas de países como América Latina, Angola, Moçambique, Brasil e Índia. 

O sindicato deixa ainda o alerta de que, caso nada seja feito, estes acidentes vão continuar a acontecer e irão aumentar de forma exponencial. 

"Perante esta triste realidade o Sindicato como organização dos trabalhadores está seguro que é possível trabalhar em segurança no Setor se houver só pequenos médios e grandes empresários e acabar definitivamente com os patrões", pode ler-se. 

O sindicato convidou assim a Inspetora-geral do Trabalho, o Presidente da Associação Patronal, Eng. Reis Campos, a Sra. Presidente do Sindicato dos Inspetores do Trabalho para que sejam discutidas as posições a tomar para evitar este tipo de acidentes e informou que "O Sr. Ministro do Trabalho não respondeu a uma proposta do Sindicato para evitar acidentes mortais no Setor desde 03/12/2018".