Num país onde a construção das casas peca frequentemente pela falta de eficiência térmica, há quem opte, nos dias mais frios, por quartos de hotel, onde não tem de se preocupar com os consumos de eletricidade. “O frio poderá ser uma motivação para se procurar hotéis, mas é difícil estabelecer uma relação direta entre o volume de reservas e as temperaturas baixas”, explica fonte do grupo Vila Galé.
Nestes dias, as soluções passam por sítios abrigados. “Os hotéis podem ser bons locais para, em períodos de mais frio, fazer uma escapadinha ou manter as atividades em família”, explica a mesma fonte.
Os centros comerciais e os serviços como os cinemas aparecem também como uma escolha para quem quer passar ao lado do frio. Quer no verão quer no inverno, quando as temperaturas atingem os maiores picos, as superfícies comerciais recebem mais visitas, tanto para lazer como em termos de restauração.
Uma opção que vai contra a recomendação da Direção Geral de Saúde (DGS), que alerta as pessoas para evitar “entrar e permanecer em locais fechados e com grande concentração de pessoas, onde se transmitem os vírus, em particular, a gripe”.
No entanto, há também quem prefira fazer planos diferentes sem sair de casa. Uma das opções, que parece estar em grande crescimento entre os portugueses, são as refeições ao domicílio. De acordo com o estudo “Nielsen Connected Commerce Report 2018”, sobre compras online, o pedido e compra de refeições para entrega em casa, no último ano, cresceu 9% em comparação com 2017.
Para quem não quer enfrentar o frio na rua, o cinema em casa é também uma forma de entreter e plataformas como a Netflix aproveitam para prometer grandes estreias para os primeiros meses do ano.