“Novo aeroporto era vital para o crescimento do país” afirmou administrador do Vila Galé

“Novo aeroporto era vital para o crescimento do país” afirmou administrador do Vila Galé


O grupo confessou estar atento à possibilidade de apostar no Quartel da Graça e no CCB


O acordo para o financiamento da expansão aeroportuária na região de Lisboa foi recebida com contentamento por parte do grupo Vila Galé. Num encontro com jornalistas, Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo, confessou que considera urgente o aceleramento da “capacidade de crescimento” do aeroporto da Portela, mas não deixou de afirmar que o “novo aeroporto era fundamental e vital para o crescimento do país” uma vez que eram muitos, e “públicos”, os constrangimentos no aeroporto Humberto Delgado. 

A olhar para o futuro, o administrador confirmou ainda que o grupo está atento ao concurso público internacional para o CCB e ao programa REVIVE para o Quartel da Graça. “É tudo muito prematuro”, afirmou Gonçalo Rebelo de Andrade que explicou que tudo irá depender do investimento, do valor da renda e dos timings. 

Para 2019 está ainda programado a abertura de quatro hotéis em Portugal, que irão contar com um investimento de mais de 30 milhões de euros. A aposta no Brasil também irá continuar com o avanço de dois novos projetos, em São Paulo e na região de Una, que contaram com um investimento de cerca de 230 milhões de euros.

Números de 2018

No último ano, o grupo Vila Galé criou 500 postos de trabalho. Com a abertura de dois hotéis em Portugal, Sintra e Braga, o grupo empregou 100 pessoas e nos dois novos hotéis do Brasil, Touros e Costa dos Ventos Suites, criou 400 postos de trabalha.

“Foi um ano muito desafiante. Vínhamos de um 2017 muito positivo, com grandes taxas de crescimento”, explicou o administrador. Os desafios traduziram-se em bons resultados e o grupo apresentou um crescimento de 6% face ao ano passado, com um volume de negócios de 184 milhões de euros. Também em comparação com 2017, em Portugal, o Vila Galé conseguiu um maior volume de receitas com um total de 112 milhões de euros comparativamente com os 106 milhões registados. A mesma evolução aconteceu no Brasil, onde as receitas cresceram 20%, 318 milhões de reais face aos 265 milhões registados no ano passado. 

Os portugueses fizeram parte de 30% do público dos hotéis em Portugal, seguindo-se dos alemães, espanhóis, britânicos e franceses. No entanto, os clientes norte-americanos e brasileiros têm vindo a crescer nos últimos meses.