1. O que é um mapa astral?
“De que signo és?” A resposta que se dá a esta pergunta não é tudo. Na verdade, é quase nada quando se fala de astrologia. Aquilo que nos habituámos a designar como o “signo” de uma pessoa corresponde apenas ao posicionamento do Sol no momento do seu nascimento. É preciso ter em conta ainda o Ascendente, a Lua e todo o conjunto dos planetas que compõem o sistema solar. E não só: há ainda os asteroides, por exemplo. É a combinação do posicionamento de todos eles no momento e na latitude do nascimento de uma pessoa que dará aquilo a que se chama o seu mapa astral. Olhando apenas para a combinação de Sol, Lua e Ascendente, são 1720 as combinações possíveis. Juntando a isto os outros planetas, diz quem já fez as contas que a probabilidade de um mapa astral coincidir com outro é de um em mais de 77 mil milhões.
2. O que diz cada planeta?
Se o Sol, a que corresponde àquilo a que habitualmente se diz ser o “signo” de alguém, está relacionado com o ego, a identidade, a Lua diz respeito ao lado emocional e ao subconsciente de cada um. Do Ascendente, diz-se corresponder a uma primeira capa no contacto mais imediato com os outros. De Mercúrio, diz-se que rege a forma como se comunica e processa a informação; de Vénus, como (e quem) se ama; de Marte, que corresponde ao instinto mais animal. O posicionamento dos planetas mais distantes leva anos a mudar, daí que se diga de planetas como Plutão que são “geracionais”
3. O que são as casas?
O signo correspondente a cada planeta, de Mercúrio a Plutão, continua a não dizer tudo num mapa astral. Em cada mapa astral, o “céu” é dividido em 12 secções, cada uma associada a uma área diferente da vida. A primeira, por exemplo, está associada à autoimagem; a quarta, à vida doméstica; a sexta, à produtividade; a oitava, aos finais e recomeços, a décima segunda ao inconsciente. Cada uma delas, está associada a um dos 12 signos do zodíaco. Assim, um Vénus em Touro posicionado na primeira casa ou segmento, por exemplo, será diferente de um Vénus também em Touro posicionado na décima segunda.
4. E não é tudo
Diz quem se dedica ao estudo da astrologia que a sua compreensão – e a interpretação de mapas astrais – é um poço de conhecimento sem fundo. Além do posicionamento dos signos nos planetas e nas casas, que dão o desenho de um mapa, há que apreender conceitos como “conjunção”, “oposição” e outros que designam as relações angulares que se formam entre dois pontos num mapa. Por exemplo o Sol em oposição à Lua (separados por um ângulo de 180 graus) é interpretado como potencializador de alguma tensão interior.