"É um sinal positivo, mas que não irá retirar Portugal do topo da tabela Europeia da eletricidade mais cara", diz a DECO.
No comunicado enviado às redações, a DECO afirma que a luz e o gás são serviços públicos tal como os produtos alimentares básicos e, como tal, deveriam ter a mesma taxa, depois da ERSE ter anunciado a descida do preço da eletricidade de 3,5% já no próximo ano.
"Com a redução do IVA de 23% para 6%, o custo da eletricidade e do gás (natural e engarrafado) sofreria um decréscimo de cerca de 13%, e os portugueses poupariam €70, por ano, na eletricidade, e €40, no gás", pode ler-se.
A DECO refere também que cerca de 1,1 milhões de clientes permanecem nas tarifas transitórias, mas 5 milhões já transitaram para o mercado liberalizado e, como tal, o preço final é fixado pelo comercializador. "Para que esta redução tenha impacto será pois necessário que os comercializadores em mercado transfiram esta redução nas tarifas de acesso para os seus clientes, e não absorvam este valor onerando as restantes componentes da fatura", concluiu.