A Assembleia da República aprovou esta segunda-feira, na especialidade, o retomar das negociações entre o Governo e os sindicatos para a contagem de tempo para o descongelamento de carreiras dos professores. As propostas do PSD e do CDS, mas também do PCP, foram aprovadas. O PS votou contra as alterações de forma isolada.
"Uma maioria alternativa", desabafou a presidente da comissão de Orçamento e Finanças, Teresa Leal Coelho.
A proposta do PSD repetia a norma do Orçamento do Estado de 2018, voltando a remeter para as negociações a contagem do tempo para as carreiras especiais na função pública. O governo já tinha dado a negociação como concluída, admitindo contabilizar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo congelado dos professores, uma decisão que deixou a classe docente revoltada.
Já a proposta do CDS, bastante parecida com o PSD, introduzia um limite temporal para a conclusão das negociações, tendo de estar terminadas a 30 de junho do próximo ano.