The House That Jack Built
Entre esses nomes sempre sonantes estará sempre o controverso Lars Von Trier, que em “The House That Jack Built”, que o Leffest exibe, fora de competição, pela primeira vez em território nacional, recua até à década de 1970, nos Estados Unidos, para contar a história de um assassino em série – Jack – que não é um assassino em série qualquer. Antes o assassino para quem o crime é uma obra de arte.
Hoje às 21h, no Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra); repete amanhã, às 21h30, no Medeia Monumental (Lisboa)
Season of The Devil
Basta dizer um nome, Lav Diaz, para que o que vem antes seja obrigatório até de olhos fechados. “Ang panahon ng halimaw”, o título no original filipino que fica sempre bem reconhecer, é apenas um dos dois filmes que completou este ano. A remontar também à década de 1970, para a história da opressão de uma aldeia na selva filipina por um grupo de militares que espalha o terror. E que aniquiliam quem os enfrenta.
Hoje às 19h no Medeia Monumental
Transit
De Christian Petzold, um dos maiores nomes do cinema alemão contemporâneo, um filme ainda sem data marcada para a estreia nas salas de cinema portuguesas. A partir de Marselha, numa adaptação de uma história da II Guerra Mundial aos dias de hoje: “Transit”, publicado em 1944 por Anna Seghers (1900-1983). E que depois da estreia no Festival de Berlim, em fevereiro, chega ao Leffest como um dos filmes em competição.
Amanhã às 21h45, no Medeia Monumental
Naked War
Regresso ao já conhecido documentário que Joseph Paris rodou ao longo de um ano entre as mulheres que compõem a controversa organização feminista FEMEN em Paris. Oportunidade bem mais rara do que parece porque, no final da sessão que fecha o penúltimo dia da programação, há conversa com a ativista Sarah Constantin. Nem mais nem menos do que a presidente da organização em França.
Sábado às 23h55, no Espaço Nimas
American Gigolo
Richard Gere é Julian, o “gigolo” acusado de um crime que não cometeu, em Los Angeles. E este? Este é um dos filmes de Paul Schrader (que ontem conversou com o público do festival por videoconferência) a que regressa o festival nesta 12.ª edição. Um daqueles títulos obrigatórios estreado já na viragem para a década de 1980. Ainda com Lauren Hutton e Hector Elizondo.
Sábado às 21h45, no Centro Cultural Olga Cadaval
Roma
O filme que este ano deu a Alfonso Cuarón o Leão de Ouro em Veneza é inspirado na própria infância do realizador, e da sua mãe, a partir da história de Cleo, uma jovem que trabalha como empregada doméstica para uma família de classe média num bairro de nome Roma. A partir dela, reflete sobre a estrutura social da Cidade do México do tumultuoso início da década de 1970.
Domingo às 16h, no Centro Cultural Olga Cadaval
Doubles Vies/ Non-Fiction
De Olivier Assayas, o autor de “Personal Shopper” e “Carlos, o Chacal”, agora a história de um editor parisiense tentando sobreviver num mundo tomado pelas novas tecnologias – ou ele próprio tomado pelo Twitter. Protagonista? Guillaume Canet, desta vez ao lado de Vincent Macaigne – e de um regresso à colaboração com Juliette Binoche. Exibido fora de competição.
Domingo às 17h30, no Medeia Monumental
Twin Peaks: The Return
Quem era para ter visto já o terá feito na certa, provavelmente mais do que uma vez, ou duas. Mas o mais provável é que não o tenha visto assim ainda. Não é coisa para todos os dias poder assistir aos dois primeiros episódios do regresso de “Twin Peaks” numa sala de cinema. Oportunidade será só uma, e é já este domingo, a fechar o Leffest, que ao longo desta edição foi dedicando toda uma programação a um dos mais icónicos realizadores de todos os tempos: David Lynch.
Domingo às 21h, no Medeia Monumental