Número de angolanos que pediu asilo a Portugal aumentou em 2017

Número de angolanos que pediu asilo a Portugal aumentou em 2017


SEF não encontra fundamento para os pedidos feitos em 2017


De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), os angolanos foram a terceira nacionalidade que mais pediu asilo a Portugal no ano de 2017. Os números são quatro vezes mais do que em 2016. No entanto, o SEF refere que os pedidos carecem "de fundamento".

No ano passado, as cinco nacionalidades de requetentes mais relevantes foram a República Democrática do Congo, Ucrânia, Congo, Angola e Guiné Conacri. Em 2017, Portugal recebeu um total de 1750 pedidos de proteção internacional, sendo que mais de metade desses pedidos foram apresentados por africanos, com destaque para os cidadãos da República Democrática do Congo (158), Angola (121), Congo (58) e Guiné (42). 

Em relação aos pedidos de asilo requeridos por angolanos, em 2017 os números foram quatro vezes superiores aos registados em 2016, ano em que Portugal recebeu um total de 1469 solicitações. 

O direito a asilo pode ser solicitado por cidadãos provenientes de países que vivam situações de conflito, ou onde sejam perseguidos devido à sua religião, raça, ou nacionalidade.