Arguidos do caso Alcochete avançam com ‘habeas corpus’ caso acusação não seja conhecida até amanhã

Arguidos do caso Alcochete avançam com ‘habeas corpus’ caso acusação não seja conhecida até amanhã


Os arguidos alegam excesso de prisão preventiva e detenção ilegal, uma vez que o prazo máximo de seis meses de prisão preventiva termina no dia 21 de novembro


Bruno de Carvalho e um dos líderes da Juventude Leonina, Nuno Mendes, mais conhecido como Mustafá, estão a ser interrogados esta quarta-feira no Tribunal do Barreiro, no âmbito da investigação ao ataque à academia do Sporting em Alcochete. Agora, as defesas dos outros 38 arguidos do mesmo caso, atulamente em prisão preventiva, garantem que irão avançar com pedidos de ‘habeas corpus’ caso a acusação não saia até amanhã.

De acordo com a notícia avançada pelo Correio da Manhã, estão a ser preparados pedidos de ‘habeas corpus’ – querem que a garantia constitucional de liberdade seja reposta – caso a acusação não saia até amanhã, quinta-feira. Em causa, os arguidos alegam excesso de prisão preventiva e detenção ilegal, uma vez que o prazo máximo para aquela media de coação é de seis meses e termina no dia 21 de novembro.

O Ministério Público (MP) pediu que este caso fosse considerado de complexidade elevada, se o pedido for deferido, os prazos para a prisão preventiva aumentam.