Previsões apontam para um crescimento da Polónia acima da zona euro.
Segundo o relatório divulgado pela Crédito y Caución, o crescimento do PIB polaco irá manter-se muito acima dos 4% este ano. As principais razões para que tal aconteça prendem-se com a forte procura dos consumidores e com o aumento do investimento.
A segura de crédito prevê também uma expansão económica acima dos 3%, ainda que esta corresponda a uma desaceleração em relação ao presente ano.
Os resultados apontam também para uma evolução no que diz respeito ao consumo privado, muito por responsabilidade do aumento do emprego, dos salários e das transferência sociais, o mesmo acontece com o investimento público, com os fundos europeus e com as exportações que cresceram num ambiente de confiança tanto por parte das empresas como dos clientes.
A dívida pública perfaz 50% do PIB, um resultado moderado, enquanto o deficit fiscal do governo diminuiu no ano passado devido ao aumento das receitas fiscais e a uma melhor arrecadação de impostos. Por outro lado, a despesa pública aumentou em consequência da idade da reforma, dos gastos sociais continuados e do investimento público.
Por outro lado, a falta de mão-de-obra está a converter-se num problema, mais especificamente no setor da manufatura e as preocupações com alguns fatores como as tarifas de importação dos Estados Unidos e o impacto do Brexit, algo que deixa a economia polaca bastante vulnerável devido às consequências negativas financeiras e económicas.
Isto acontece porque grande parte das remessas anuais, mais de 4.000 milhões de euros, dos polacos é proveniente do Reino Unido e a longo prazo o Brexit pode afetar os fundos estruturais da UE. O Reino Unido é também o segundo destino de exportação polaca.