Depois dos discursos do 5 de Outubro, começaram os protestos dos professores

Depois dos discursos do 5 de Outubro, começaram os protestos dos professores


Os sindicatos têm agendado para esta sexta-feira uma manifestação nacional


Com uma manifestação nacional marcada para esta sexta-feira, os professores aproveitaram as comemorações do 5 de Outubro para mostrar o descontentamento sobre a contabilização do tempo de serviço congelado.

À semelhança do que aconteceu no ano passado, mais de meia centena de professores concentraram-se na Praça do Município, em Lisboa, onde Marcelo Rebelo de Sousa e Fernando Medina, autarca da capital, discursaram, mas que contou também com a presença do primeiro-ministro António Costa.

“O tempo é para contar, não é para apagar”, reivindicavam os professores logo a seguir aos discursos.

Esta sexta-feira o ministro da Educação anunciou que vão ser contabilizados dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço congelado o que fica muito aquém do que os sindicatos têm vindo a exigir – os nove anos, quatro meses e dois dias.

Tanto a FNE como a Fenprof já reagiram ao decreto-lei publicado. Para Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof trata-se de uma “declaração de guerra” contra os professores.