De acordo com o líder da pesquisa, o professor John Leach, desistir de viver pode levar à morte em apenas três semanas se não houver qualquer ajuda.
John Leach diz que estas desordens ocorrem na sua grande maioria em situações traumáticas de desespero e de grandes traumas, para as quais as pessoas sentem que não existe resolução.
Segundo a investigação, quando as pessoas se encontram nestas fases, a “única solução racional é a morte”.
O especialista enumera os vários estados psicológicos: isolamento social, falta de motivação e de resposta à dor e apatia e morte psicogénica.
“A morte psicogênica é real. Não se trata de suicídio e não está relacionada com a depressão”, diz John Leach.
“É essencial ter motivação para conseguirmos lidar com a vida, e se isso falha então a apatia é inevitável. Reverter essa vontade quase crónica de desistir, esse apelo pelo abismo, tende a acontecer quando o sobrevivente encontra ou recupera algum tipo de controlo – juntamente com um sentido de auto compaixão e um interesse pela vida renovado”, diz o especialista.