O presidente da ANTRAL falou esta quarta-feira na Praça dos Restauradores, onde mais de uma centena de taxistas estão concentrados em protesto contra a entrada em vigor da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte que operam em Portugal.
Foi enviado à Assembleia da República um pedido para que os representantes do setor sejam recebidos esta quarta-feira pelos deputados. O objetivo é pedir que seja iniciado o procedimento de fiscalização sucessiva da constitucionalidade do diploma e que, até à pronúncia do Tribunal Constitucional, se suspendam os efeitos do mesmo. Citado pela Lusa, Florêncio Almeida garantiu mesmo que, caso os partidos não se comprometam a desencadear o processo, o protesto se vai prolongar.
"Se eles não se comprometerem, não saímos daqui", disse à Lusa.
Florêncio Almeida referiu ainda que as expectativas em relação ao protesto foram excedidas e que também delegações de Espanha e da Madeira se juntaram.
"Percorri mais de metade da cidade de Lisboa e só vi um único táxi a circular, isto é tão ou mais importante do que estarem aqui concentrados”, afirmou.
Recorde-se que, os táxis irão ficar parados nas faixas ‘Bus’, em protesto contra a entrada em vigor, a 1 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte que operam em Portugal: Uber, Cabify, Taxify e Chaffeur Privé.