Este sábado, o Presidente da República afirmou que os portugueses "têm direito a saber a verdade do que se passou em Pedrógão Grande", no âmbito da notícia do semanário Expresso, que revela que o MP responsabiliza a Proteção Civil por todas as mortes que ocorreram nos incêndios de Pedrógão Grande. No entanto, o chefe de Estado recusou-se a comentar "processos isolados.
"Os processos estão a decorrer. Isso significa que os portugueses têm direito a saber o que se passou, como têm direito a saber o que se passou em termos da reconstrução das habitações na área ardida", disse Marcelo Rebelo de Sousa, em Vila Nova de Cerveira, no Alto Minho.
Recorde-se que o semanário Expresso escreve hoje na sua edição que “a acusação está praticamente pronta e deverá ficar concluída no prazo máximo de duas semanas”. No entanto, não se sabe ainda vão ser imputados aos 18 arguidos do processo 64, 65 ou 66 homicídios por negligência.
As acusações mais graves do MP são dirigidas aos comandantes operacionais que estiveram no combate ao incêndio que começou a 17 de junho do ano passado, são eles Mário Cerol, António Arnaut e Sérgio Gomes, escreve a mesma publicação.