Ainda se lembra dos chafarizes? Do Intendente à Penha de França

Ainda se lembra dos chafarizes? Do Intendente à Penha de França


Lisboa é uma cidade recheada de História e histórias para descobrir, contadas não só pelos monumentos, mas também por cada rua, cada placa toponímica, cada estátua e, claro, os tão esquecidos chafarizes. O i quis recordá-los e, às terças e sextas-feiras, reúne-os bairro a bairro. Neste capítulo, os escolhidos foram o Intendente, o Alto do…


1. Chafariz do Intendente

Hoje é um dos marcos da Rua da Palma, mas nem sempre foi assim. Foi inicialmente construído no Largo do Intendente Pina Manique, em 1824, mas em 1917 foi transferido para a atual localização – tudo graças ao tráfego de elétricos e automóveis, que começava nessa época a intensificar-se. Com desenho dos arquitetos Henrique Guilherme de Oliveira e Honorato José Correia de Macedo e Sá, este chafariz apresenta uma estrutura retangular, delimitada por duas pilastras e tem dois tanques circulares, alimentados por uma bica em cada um. Ao centro, existe também um tanque retangular. Por cima, a inscrição “AGOAS LIVRES/ANNO DE/1824” e, no topo, destaque para a esfera armilar.

2. Chafariz da Penha de França

Localizado no Largo com o mesmo nome, o da Penha de França – uma das sete colinas de Lisboa -, tal como o exemplar anterior também este chafariz se caracteriza pela sua dimensão reduzida e simplicidade. Construído em 1870, tem, ainda assim, uma estrutura pouco vista nos outros exemplares da cidade: assenta numa plataforma retangular, com um tanque com a mesma forma, para o qual verte uma bica em forma de leão. Um vaso com drapeados decora o cimo do chafariz.

3. Chafariz do Alto do Pina

É certamente um dos mais simples e pitorescos chafarizes da cidade, esquecido entre as ruas de um bairro pouco movimentado. É um exemplar tardio, construído já no século XX. O pequeno tanque circular tem ao centro uma coluna de ferro verde, com escassos elementos decorativos – saltam à vista algumas folhas. Na parte de cima da coluna, encontra-se a bica. Localizado na confluência da Rua Quatro de Agosto e da Rua Sabino de Sousa, situa-se no centro de uma pequena rotunda.