Verão é sinónimo de…
Trabalho, muito trabalho.
Conte-nos quais foram as suas melhores férias.
Foram aquelas que recordo com carinho. Férias que passava com os meus pais e os meus irmãos no Algarve quando era miúdo. Aquilo era uma aventura, eram cinco horas de viagem e divertíamo-nos imenso.
E as piores?
Hum… não tenho. Eu faço férias no inverno e normalmente vou para a neve com os meus filhos – com aqueles que ainda querem ir comigo…
Praia de eleição?
Troia.
A que horas vai para a praia?
Eu vou e venho. Passo muito pouco tempo na praia, estou lá cerca de uma hora, das dez às onze da manhã.
Faz desporto ou exercício físico durante as férias? Qual?
Faço exercício em cima do palco (risos). Mas não, não faço desporto. Mas devia, estou a precisar… Agora devia começar a fazer até porque estou a recuperar de uma cirurgia.
Qual é a melhor bola-de-berlim?
Costa da Caparica.
De que marisco não prescinde nesta época?
Eu gosto de tudo. Mas vou confessar que tenho algum receio das amêijoas. A apanha é muitas vezes feita de forma ilegal e depois têm resíduos tóxicos e tudo o mais. Tenho muito receio.
Férias é sinónimo de mais fotografias no Instagram ou de estar em modo offline durante dias?
Estar em modo offline… só com livros.
Qual o objeto que leva sempre consigo na bagagem?
Um livro. (risos)
Com que figura pública gostaria de ir de férias e porquê?
Ia com a minha querida amiga Fernanda Serrano, para conversarmos. Não nos vemos muitas vezes, apesar de vivermos um ao pé do outro, mas somos amigos e gosto muito de falar com ela.
Se encontrar o Marcelo Rebelo de Sousa na praia pede para tirar uma selfie?
Uma selfie, não, mas dava-lhe um abraço.
Que filme, livro e música levaria para uma ilha deserta?
Não levava um filme, mas sim uma série: “A Guerra dos Tronos” faz-me viajar no tempo. Quanto ao livro, levava a trilogia do Ken Follett “A Queda dos Gigantes”, “O Inverno do Mundo” e “No Limiar da Eternidade”. Em relação à música, estou indeciso entre o “Abbey Road”, dos Beatles, e o “Absolutely Live”, dos Doors… Talvez escolhesse este último porque é duplo.
O que não faz enquanto está de férias?
Não descanso. (risos) Acho que devia descansar mais e não o faço. Estou sempre muito focado no trabalho e sempre a fazer alguma coisa. Eu escrevo, componho, canto… Estou sempre a trabalhar.
Qual a viagem que ainda não fez e não pode deixar de fazer?
Eu gostava muito de fazer uma viagem pelo continente africano, mas isso, agora, não dá. Por isso, o que eu gostava mesmo de fazer era sair de casa de carro e viajar pela Europa sem nada marcado. Sem hotéis, museus, nada… E ia visitando amigos meus e fazendo o que me apetecia.
Vai cometer excessos nestas férias? Por exemplo, embebedar-se loucamente?
Não, não. Já não cometo excessos.