Temperatura. Algumas curiosidades sobre o calor

Temperatura. Algumas curiosidades sobre o calor


Veja aqui algumas curiosidades acerca do calor que o i reuniu para si


Temperatura mais alta de sempre 

Foi no Parque Nacional do Vale da Morte, nos Estados Unidos, que se verificou a temperatura mais alta de sempre: 56,7 ºC. Situado no leste da Califórnia, o parque abrange uma vasta área de deserto e é conhecido pelas altas temperaturas. Os turistas que visitam o local são avisados para se manterem hidratados e terem o ar condicionado no máximo caso viajem de carro. 

E em portugal?

A temperatura mais elevada de sempre em Portugal foi de 47,4º e registou-se na Amareleja, no distrito de Beja. No dia 1 de agosto de 2003, a Amareleja registou a temperatura máxima mais elevado de sempre (47,4ºC), bem como o maior valor de temperatura média (37,1ºC). Foi o pico de uma das piores vagas de calor da história recente. Nesse período (de 30 de julho a 16 de agosto), de acordo com dados de um relatório do IPMA, morreram 1953 pessoas em consequência direta da exposição ao calor. 

Maior temperatura à superfície

Foi no Deserto de Lut que se registou a temperatura mais alta à superfície da Terra. Em 2005, o sensor MODIS da NASA registou 70,7 ºC Celsius. Mas atenção, o MODIS não mede a temperatura do ar que, habitualmente, é inferior à da superfície. Localizado no leste do Irão, o Lut conta com uma paisagem árida repleta de grandes colinas de fragmentos de rocha esculpidas pelo vento. Sem aparelhos de ar condicionado ou qualquer outra proteção, um ser humano não resistiria por um dia àquele ambiente.

Lugar mais quente do mundo

Dallol é conhecida como a localidade mais quente do mundo. Fica na zona oriental da Etiópia, no deserto de Danakil, onde a temperatura média é de 34,6 ºC (a temperatura média mais alta registada). Além disso, tem normalmente níveis altos de humidade relativa, cerca de 60%, o que resulta numa sensação térmica insuportável para o ser humano. Atualmente Dallol não tem população residente, tratando-se de uma localidade fantasma.

Animais que vivem no calor extremo

Uma bactéria do fundo do mar e uma formiga que caminha pelas areias do deserto. O que estes seres têm em comum? A incrível capacidade de sobreviver sob condições de temperaturas extremamente altas. O recorde é da bactéria chamada ‘Strain 121’, que normalmente vive no fundo do mar e que consegue sobreviver quando exposta a ambientes com temperaturas próximas dos 100 ºC. Na terra, o animal que aguenta mais calor é a formiga prata do Saara (Cataglyphis bombycina), que sobrevive a uma temperatura de 70 ºC.

Último aquecimento global 

Várias pesquisas já mostraram que o mar vai avançar sobre a terra nos próximos anos, devido ao degelo. Um estudo, realizado por cientistas americanos e irlandeses, mostrou que algo semelhante aconteceu no último período quente da Terra, há 125 mil anos. A análise, publicada na revista Science, diz que as temperaturas da superfície do oceano naquela época eram semelhantes às de hoje. A diferença é que o mar estava entre seis e nove metros acima do nível atual. 

Ondas de calor vão aumentar

Estima-se que atualmente cerca de 30% da população mundial esteja exposta a uma mistura de calor e humidade que pode mesmo levar à morte, mas o número vai aumentar. Um estudo publicado no ano passado na revista académica Nature Climate Change revela que até 2100 quase metade da população (48%) do planeta sentirá os efeitos das chamadas ‘ondas de calor’. Além disso, os investigadores alertam que, se a libertação de poluentes continuar a aumentar ao ritmo atual, as ondas de calor vão ameaçar sete em cada dez seres humanos.

Recorde do calor no Japão 

Depois das chuvas torrenciais, o Japão enfrentou este mês uma vaga de calor que matou pelo menos 80 pessoas e levou outras 35 mil a receber tratamento hospitalar em três semanas, segundo as autoridades. “Estamos a assistir a um calor sem precedentes em várias regiões”, disse na altura um dos responsáveis da Agência Meteorológica japonesa, Motoaki Takekawa, numa conferência de imprensa. A maioria dos mortos são idosos, mas há também crianças entre as vítimas.