ESCLARECIMENTO de Luís Mira Amaral


A propósito do artigo “Mira Amaral nega ser ‘pai’ dos CAE e atribui essa responsabilidade ao governo Guterres”, publicado no i de 5 de julho, recebemos do eng.o Luís Mira Amaral o seguinte esclarecimento:


Face a afirmações que não são verdadeiras publicadas no artigo “Mira Amaral nega ser ‘pai’ dos CAE e atribui essa responsabilidade ao governo Guterres”, publicado na edição do jornal i de 5 de julho de 2018, venho pedir a Vossa Excelência o esclarecimento e a retificação de tais afirmações:

1. Aquando dos Manifestos da Energia que lançámos no Governo Sócrates, alertando já então para o desastre que se iria ter no setor elétrico, eu e outros subscritores desses Manifestos fomos falar com o CDS, PSD E PCP às respetivas sedes partidárias. No CDS fomos recebidos por Paulo Portas e Miguel Moreira da Silva e no PSD por Passos Coelho e Jorge Moreira da Silva, tendo então o PSD organizado uma sessão de discussão do tema connosco.

Percebi então que, infelizmente, o CDS e o PSD estavam capturados pelos rendeiros da eletricidade, que criaram o monstro elétrico, o que não acontecia com o PCP. Tal explica, aliás, a desastrosa política energética seguida no governo Passos Coelho.

2. Já nesta legislatura, e atendendo ao facto de o Bloco de Esquerda fazer parte da atual maioria parlamentar de suporte ao governo, pedimos uma audiência ao Bloco de Esquerda, tendo sido recebidos na Assembleia da República pelo deputado Jorge Costa, que estava acompanhado por assessores. A partir daí apercebi-me que os rendeiros da eletricidade estavam a passar a mensagem de que eu e o eng.o Henrique Gomes éramos assessores do BE. Quem se mete com os “Donos Disto Tudo” no setor elétrico leva…

Apenas tive, pois, uma reunião com o BE, ao contrário do que o artigo refere, na sequencia dessa campanha de que eu seria assessor do BE…

3. Estive seis meses como administrador não executivo da EDP em 2004, em representação do acionista CGD, e esse assunto dos CMEC nunca foi tratado nas reuniões em que estive.

4. A jornalista também volta a errar ao referir CMEC de 1995, quer no texto quer no gráfico com a cronologia de CAE versus CMEC, parecendo que sou o responsável por tudo. Na realidade, como já expliquei no “Expresso” e voltei a repetir no dia 4 de julho na Assembleia da Republica, na CIPREPE, não houve CAE em 1995, houve dois CAE da minha responsabilidade em 1993 e 1994 para as centrais da Tapada do Outeiro e do Pego com o objetivo de atrair capitais privados para a produção de energia elétrica, mantendo-se ainda em vigor esses CAE. Depois, em 1996, foram atribuídos CAE pelo governo do eng.o Guterres às centrais da EDP, térmicas e hidroelétricas, e foram estes CAE que depois passaram para CMEC. Também já me referi a isto no semanário “Sol”, que Vossa Excelência também dirige, e também retificando uma notícia desta vossa jornalista.

 

Luís Mira Amaral

ESCLARECIMENTO de Luís Mira Amaral


A propósito do artigo “Mira Amaral nega ser ‘pai’ dos CAE e atribui essa responsabilidade ao governo Guterres”, publicado no i de 5 de julho, recebemos do eng.o Luís Mira Amaral o seguinte esclarecimento:


Face a afirmações que não são verdadeiras publicadas no artigo “Mira Amaral nega ser ‘pai’ dos CAE e atribui essa responsabilidade ao governo Guterres”, publicado na edição do jornal i de 5 de julho de 2018, venho pedir a Vossa Excelência o esclarecimento e a retificação de tais afirmações:

1. Aquando dos Manifestos da Energia que lançámos no Governo Sócrates, alertando já então para o desastre que se iria ter no setor elétrico, eu e outros subscritores desses Manifestos fomos falar com o CDS, PSD E PCP às respetivas sedes partidárias. No CDS fomos recebidos por Paulo Portas e Miguel Moreira da Silva e no PSD por Passos Coelho e Jorge Moreira da Silva, tendo então o PSD organizado uma sessão de discussão do tema connosco.

Percebi então que, infelizmente, o CDS e o PSD estavam capturados pelos rendeiros da eletricidade, que criaram o monstro elétrico, o que não acontecia com o PCP. Tal explica, aliás, a desastrosa política energética seguida no governo Passos Coelho.

2. Já nesta legislatura, e atendendo ao facto de o Bloco de Esquerda fazer parte da atual maioria parlamentar de suporte ao governo, pedimos uma audiência ao Bloco de Esquerda, tendo sido recebidos na Assembleia da República pelo deputado Jorge Costa, que estava acompanhado por assessores. A partir daí apercebi-me que os rendeiros da eletricidade estavam a passar a mensagem de que eu e o eng.o Henrique Gomes éramos assessores do BE. Quem se mete com os “Donos Disto Tudo” no setor elétrico leva…

Apenas tive, pois, uma reunião com o BE, ao contrário do que o artigo refere, na sequencia dessa campanha de que eu seria assessor do BE…

3. Estive seis meses como administrador não executivo da EDP em 2004, em representação do acionista CGD, e esse assunto dos CMEC nunca foi tratado nas reuniões em que estive.

4. A jornalista também volta a errar ao referir CMEC de 1995, quer no texto quer no gráfico com a cronologia de CAE versus CMEC, parecendo que sou o responsável por tudo. Na realidade, como já expliquei no “Expresso” e voltei a repetir no dia 4 de julho na Assembleia da Republica, na CIPREPE, não houve CAE em 1995, houve dois CAE da minha responsabilidade em 1993 e 1994 para as centrais da Tapada do Outeiro e do Pego com o objetivo de atrair capitais privados para a produção de energia elétrica, mantendo-se ainda em vigor esses CAE. Depois, em 1996, foram atribuídos CAE pelo governo do eng.o Guterres às centrais da EDP, térmicas e hidroelétricas, e foram estes CAE que depois passaram para CMEC. Também já me referi a isto no semanário “Sol”, que Vossa Excelência também dirige, e também retificando uma notícia desta vossa jornalista.

 

Luís Mira Amaral