O Sindicato dos Enfermeiros reivindicou, esta quinta-feira em declarações à Lusa, uma adesão de 70 a 90% à greve nacional, em várias unidades de saúde, segundo o presidente daquele organismo.
José Carlos Martins considera que estes valores revelam "uma adesão extremamente elevada". José Carlos Martins dá o exemplo do hospital São José (Lisboa), que atingiu 90,3%, e São João (Porto), onde 79% dos enfermeiros decidiram fazer greve.
Os números globais da greve serão revelados mais tarde, segundo o presidente do sindicato à Lusa.
Esta greve teve o início na manhã desta quinta-feira e prevê-se que termine à meia-noite. Os enfermeiros pretendem, com isto, protestar em relação à falta de enfermeiros nas unidades hospitalares de forma a compensar a passagem de 40 para 35 horas semanais, regime que arranca no dia 1 de julho. Se não houver a contratação de mais enfermeiros, "pode ser posto em causa o regular funcionamento dos serviços", segundo o sindicalista.
Os enfermeiros queixam-se também do “desinvestimento” e dos “cortes na área da saúde".