Lei Laboral. PCP critica acordo que “não responde aos interesses dos trabalhadores”

Lei Laboral. PCP critica acordo que “não responde aos interesses dos trabalhadores”


“Confirma as opções de classe do PS ao serviço do grande capital”, afirmam, em comunicado, os comunistas 


O PCP faz duas críticas ao acordo entre o governo e os parceiros sociais sobre a revisão das leis laborais.

Os comunistas consideram que o acordo “não responde aos interesses e direitos dos trabalhadores, mantém as normas gravosas da legislação laboral” e “introduz novos elementos negativos”.

Para o PCP, o acordo “agora subscrito pelo governo PS na concertação social confirma as opções de classe do PS ao serviço do grande capital”.

As quatro confederações patronais e a UGT chegaram esta quarta-feira a acordo sobre as novas leis laborais. Só a CGTP ficou de fora.

O PCP realça “a gravidade da posição do governo PS que prevê que o período de experiência passe de 90 para 180 dias, para trabalhadores à procura do primeiro emprego ou em situação de desemprego de longa duração, retomando uma norma que o Tribunal Constitucional considerou inconstitucional”.

Os comunistas criticam ainda o governo por insistir em promover “a desregulação dos horários mantendo as chamadas adaptabilidades e o banco de horas, agora numa nova versão que permite prolongar o horário mais 2 horas por dia podendo atingir as 50 horas semanais”.