Incêndios. Provedora de Justiça recebeu até hoje 121 pedidos de indemnização de feridos graves

Incêndios. Provedora de Justiça recebeu até hoje 121 pedidos de indemnização de feridos graves


Para os que ainda não efetuaram o pedido – caso reúnam as condições necessárias -, têm até ao dia 30 deste mês para o fazer. 


De acordo com informações do gabinete de imprensa da provedora de Justiça, praticamente dois terços dos pedidos de indemnizações dos feridos graves dos incêndios do ano passado foram feitos durante o mês de maio e, 84 deles já foram encaminhados para o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).

"Ainda não recebemos nenhum relatório clínico do INML. Não há, portanto, nenhuma indemnização ainda determinada porque para tal é essencial previamente conhecer a conclusão da avaliação clínica", refere o gabinete de imprensa da provedora de Justiça.

Relativamente aos familiares ou herdeiros das vítimas mortais dos incêndios, o processo de envio de pedidos de indemnização terminou no dia 15 de fevereiro, sendo que há "apenas alguns requerimentos ainda em análise".

Ao todo, a provedora recebeu 309 pedidos de indemnizações referentes a 115 vítimas mortais e, daqui mantém-se a tal “previsão de que o montante global das indemnizações ronde os 31 milhões de euros".

O processo de pedidos de indemnização "é do conhecimento geral dos potenciais interessados", uma vez que foram feitas sessões de esclarecimento no terreno com vários juristas e com os provedores-adjuntos, refere ainda o gabinete de imprensa.

Para os que ainda não efetuaram o pedido, mas que consideram ter reunidas todas as condições necessárias ao direito de receber as indemnizações, têm até ao dia 30 deste mês, quarta-feira, para o fazer junto das entidades competentes – provedora de Justiça, junta de freguesia, câmara municipal o consolado, caso viva no estrangeiro.

"Após uma primeira apreciação, será sempre necessário que o requerente se submeta a exame pericial, para avaliação do dano corporal, o qual será realizado, com caráter de urgência, pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses", explica o mesmo gabinete.