“É claro que não”, afirmou Putin, quando questionado sobre se o míssil que abateu o avião MH17 era russo, durante um conferência em São Petersburgo.
Na quinta-feira, os investigadores internacionais tinham divulgado as suas conclusões, referindo que “o míssil Bouk-Tela que abateu o MH17 veio da 53.ª brigada antiaérea baseada em Kursk, na Rússia".
“A 53.ª brigada faz parte das forças armadas russas”, referiu Wilbert Paulissen, um dos membros que está a investigar o caso, numa conferência de imprensa na Holanda, explicando que as conclusões foram retiradas depois de terem sido analisadas imagens e vídeos detalhadamente.
Fred Westerbeke, procurador holandês disse que os investigadores têm “feito grandes progressos, com a identificação de cerca de 100 pessoas envolvidas no caso”, referindo que a investigação ainda não acabou. No entanto, ainda “não se pode confirmar por que o míssil foi lançado”, referiu Wilbert Paulissen.
O voo saiu da Holanda com destino à Malásia quando foi atingido pelo míssil, a 17 de julho de 2014, tendo provocado a morte de 298 pessoas.