Quartel da GNR fechado há sete meses por falta de mobília, diz autarca de Amarante

Quartel da GNR fechado há sete meses por falta de mobília, diz autarca de Amarante


As obras tiveram um custo de 1,2 milhões de euros para o erário público


O presidente da Câmara de Amarante, José Luís Gaspar, denunciou hoje a crescente degradação de um novo edifício, abandonado há sete meses, que deveria servir como quartel para a GNR. "O edifício está a degradar-se. O espaço tem de ter utilidade e pior coisa que se pode fazer é fechar um edifício novo", alertou o autarca em declarações à agência Lusa. As obras no edifício obrigaram a um investimento público na ordem dos 1,2 milhões de euros. 

As obras foram da responsabilidade da Câmara, mas desde que terminaram que o edifício se encontra vazio e abandonado por falta de mobília e equipamento, cuja responsabilidade, diz o autarca, é do Ministério da Administração Interna. "A tutela tem de mobilar o espaço e diz que tinha de abrir um concurso", disse o autarca, referindo que recebeu esta informação da GNR. "Tive conhecimento que já está a ser colocado algum mobiliário, sobretudo nas camaratas". 

Por seu lado, a GNR, quando contatada pela Lusa, avançou apenas que "as novas instalações serão ocupadas quando estiverem reunidas todas as condições que permitam o seu normal funcionamento". 

O autarca não está apenas preocupado com o edifício abandonado em Amarante, mas também com um quartel do posto territorial da GNR, localizado em Vila Meã, afirmando que o equipamento é "horrível". José Luís Gaspar demonstrou disponibilidade para a autarquia de Amaranta participar numa solução, porventura adaptar a antiga escola de Ataíde para que se instalar o posto da Guarda.