“A tragédia da Câncio. Que nojo de artigo”

“A tragédia da Câncio. Que nojo de artigo”


Filho de Mário Soares partilhou a sua opinião sobre o texto da jornalista publicado esta segunda-feira no Diário de Notícias


A opinião de Fernanda Câncio publicada esta segunda-feira no Diário de Notícias gerou várias reações na Internet. Uma delas foi a de João Soares.

“A tragédia da Câncio. Que nojo de artigo, vindo de quem vem. Hoje no Diário de Noticias”, escreveu o socialista na sua página no Facebook, partilhando o link da crónica. Os socialistas Renato Sampaio e Diogo Leão foram duas das figuras que colocaram ‘gosto’ na publicação de João Soares.

A deputada do PS Isabel Santos também usou a sua página no Facebook para criticar o texto de Fernanda Câncio.

“Detesto gente sem defeitos; Menosprezo gente cheia de moral; Abomino gente covarde; Desprezo pavonadas feministas, que se passeiam à custa dos homens que lhes pagam as contas… armadas em virgens ofendidas! Eu sempre paguei as minhas férias! Sim… isto é a propósito de um certo texto de uma certa Câncio”, escreveu a socialista, fazendo referência ao facto de a jornalista ter passado férias com o ex-primeiro-ministro sem pagar nada.

Recorde-se que Câncio publicou esta segunda-feira uma opinião, intitulada ‘A tragédia de Sócrates’, onde diz que o ex-primeiro-ministro “enganou toda a gente”.

Para Câncio, Sócrates “fingiu ante toda a gente que tinha fortuna de família, rejeitando até rendimentos a que tinha direito como alguém que deles não necessitava”.

“Mentiu ao país, ao seu partido, aos correligionários, aos camaradas, aos amigos. E mentiu tanto e tão bem que conseguiu que muita gente séria não só acreditasse nele como o defendesse, em privado e em público, como alguém que consideravam perseguido e alvo de campanhas de notícias falsas, boatos e assassinato de caráter (que, de resto, para ajudar a mentira a ser segura e atingir profundidade, existiram mesmo)”, lê-se no artigo de Fernanda Câncio.

“Ao fazê-lo, não podia ignorar que estava não só a abusar da boa-fé dessas pessoas como a expô-las ao perigo de, se um dia se descobrisse a verdade, serem consideradas suas cúmplices e alvo do odioso expectável. Não podia ignorar que o partido que liderara, os governos a que presidira, até as políticas e ideias pelas quais pugnara, seriam conspurcados, como por lama tóxica, pela desonra face a tal revelação”, acrescenta.