Portugal lidera lista dos países onde existe maior vontade para trabalhar por conta própria

Portugal lidera lista dos países onde existe maior vontade para trabalhar por conta própria


Segundo um estudo, 67% dos portugueses já pensaram em trabalhar por conta própria.


Portugal é o primeiro na lista dos países onde existe maior vontade para trabalhar por conta própria. Segundo o  “European Consumer Payment Report”, um estudo da Intrum, uma multinacional especializada em serviços de gestão de crédito, 67% dos portugueses já pensaram em trabalhar por conta própria.

Em Espanha, o número é substancialmente inferior e apenas 44% dos espanhóis assumem considerar essa hipótese, estando abaixo da Média Europeia que se situa nos 47%. Já no final da lista aparece a Holanda, onde apenas 35% pensa nesse caminho como uma opção. 

Em Portugal, a faixa etária mais disponível para seguir o caminho do trabalhador por conta própria é a dos 25 aos 34 anos, com 72% dos elementos a assumirem que já pensaram nisso.

Por sua vez, em Espanha é a faixa etária mais jovem, dos 18 aos 24 anos, enquanto na média europeia está a faixa etária dos 18 aos 24 anos com 55%, logo seguida da faixa etária dos 25 aos 34 anos com 52%.

O estudo refere ainda as questões que mais preocupam aqueles que pensam em trabalhar por conta própria e, das 3 razões mencionadas, duas são comuns a Portugal e Espanha: a incerteza nos rendimentos e o pesado fardo legislativo e administrativo.

Na questão da incerteza nos rendimentos, tanto Portugal como Espanha estão acima da média europeia, com 73% e 66% respetivamente. Já a média europeia é ligeiramente inferior com 63% a referir essa incerteza.

Na carga legislativa e administrativa, 54% dos espanhóis têm essa preocupação, enquanto em Portugal apenas 45% mencionam esse facto, estando em linha com a média europeia que também se fica pelos 45%

Enquanto em Espanha, 53% dos inquiridos focaram a falta de segurança financeira, como baixas por doença e pensões. Em Portugal, o foco foi no risco de não ser pago pelos clientes com 46% a admitir essa apreensão.