Os atos de protesto contra a prisão de Lula da Silva não param. Ontem, em mais uma vigília nas imediações da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná, o protesto repetiu-se mas desta vez ficou marcado por a voz de Lula se ter ouvido por intermédia pessoa: Gleisi Hoffman, presidente e cofundadora do Partido dos Trabalhadores, leu em voz alta uma carta do ex-presidente do Brasil.
"Estou tranquilo, mas indignado, como todo o inocente fica quando é injustiçado", leu Hoffman. "Estou muito agradecido pela vossa presença e resistência neste ato de solidariedade. Tenho certeza que não está longe o dia em que a Justiça valerá a pena".
As suas palavras não se limitaram aos seus apoiantes, aproveitando para denunciar o que considera ser "um processo para impedi-lo de se candidatar às próximas eleições presidenciais" e negou qualquer responsabilidade nos crimes de que é acusado.
No início desta semana, soube-se que Lula da Silva continua a liderar as sondagens para as eleições presidenciais com 31% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro com 15%. Já Temer não ultrapassa os 2%.