1º Obidos Ladies Open. Internacionais lusas na qualificação

1º Obidos Ladies Open. Internacionais lusas na qualificação


Francisca Jorge e Maria João Koehler, da seleção nacional da FED CUP, preferem usar um convite para o quadro principal noutra ocasião. Chuva prejudicou jornada inaugural


A chuva prejudicou seriamente o início da fase de qualificação do 1.º Obidos Ladies Open, o primeiro de uma série de três torneios internacionais femininos, a contarem para o ranking mundial (WTA), que irão decorrer na Bom Sucesso Tennis Academy.

Cada um dos torneios distribui 25 mil dólares em prémios monetários, pouco mais de 20 mil euros, e integra o circuito da Federação Internacional de Ténis (ITF), sendo sancionados pela Federação Portuguesa de Ténis (FPT).

Apesar do mau tempo não ter dado tréguas, o piso de relva sintética dos campos da Bom Sucesso Tennis Academy permite uma secagem rápida e lá foi possível concluir três encontros.

A portuguesa Rebeca Silva perdeu com a espanhola Lúcia Cortez Llorca por 6-0 e 6-1; a russa Anastasia Kulikova bateu a sueca Anette Munozova por 7-5, 1-6 e 6-3; e a espanhola Maria Gutierrez Carrasco vergou a italiana Maria Nanti por 6-3 e 6-1.

O programa de amanhã inicia-se às 10 horas e será, assim, mais carregado, incluindo um aliciante confronto entre as portuguesas Claudia Cianci e Francisca Jorge. A portuguesa de origem italiana foi semifinalista no Campeonato Nacional Absoluto Troféu Pinto Basto enquanto a vimaranense é mesmo a atual campeã nacional.

A jogadora que bateu Cianci nas meias-finais do Campeonato Nacional, Maria João Koehler, também está na fase de qualificação, mas ficou isenta da primeira eliminatória e terá pela frente – talvez amanhã, se o tempo o permitir – a bielorrussa Yuliya Hatouka, a 12ª cabeça de série.

Há um total de 10 portuguesas na fase de qualificação, enquanto para o quadro principal já se sabe que a FPT atribuiu convites a Lúcia Quitério, Ana Filipa Santos e Sara Lança.

Poderia perguntar-se a razão de jogadoras mais cotadas e da seleção nacional não mereceram esses convites mas a razão é bem simples, como explicou o diretor de torneio, Nuno Mota:

«Cada jogadora pode receber o máximo de três ‘wild cards’, pelo que tem de ajuizar criteriosamente quando lhe é mais importante aproveitá-los. A Maria João Koehler e a Francisca Jorge, por exemplo, podem preferir ter convites noutra altura da época».