EUA. Atirador do liceu no Maryland disparou contra jovem com quem tinha uma “relação prévia”

EUA. Atirador do liceu no Maryland disparou contra jovem com quem tinha uma “relação prévia”


Tiroteio ocorreu ontem no liceu Great Mills, em St.Mary, no Maryland. Duas pessoas ficaram feridas com gravidade – um estudante está “estável” e outra jovem encontra-se em “risco de vida” . Uma outra pessoa morrreu: o próprio atirador que acabou por ser atingido pelas autoridades.  


Austin Wyat Rollins, o jovem de 17 anos que disparou contra duas pessoas no liceu de Great Mills em St. Mary, no Maryland, nos EUA, pelas 07h45 desta terça-feira, atingiu uma rapariga de 16 anos que, sabe-se agora, tinha sido sua ex-namorada, ou mais precisamente, com quem havia tido uma “relação prévia”. Um jovem de 14 anos também foi atingido.

De acordo com o agente de segurança – responsável pela segurança na escola seundária – Blaine Gaskill, este foi alertado para a ocorrência e rapidamente respondeu, disparando contra o atirador. Tudo ocorreu “em menos de um minuto”, explicou aos media locais.

Segundo o xerife Tim Cameron, em conferência de imprensa, o jovem de 14 anos “está estável”, mas a menor de 16 está em “risco de vida” e encontra-se internada nos Cuidados Intensivos.

“Há indicações de uma relação prévia entre o atirador e a vítima do sexo feminino. Estamos a tentar perceber se isto fez parte do motivo do tiroteio”, explicou também o xerife. “Estamos a analisar os dispositivos eletrónicos e as contas nas redes sociais”, revelou, acrescentando que estão a ser feitas buscas à casa do suspeito.

Depois de ter ocorrido, só este ano, mais de uma dezena de tiroteios em escolas dos Estados Unidos, o governador do Maryland, Larry Hogan, pediu aos legisladores que tomem medidas e “ações” em relação ao acesso às armas: “Precisamos de mais do que orações. Estamos a menos de três semanas do fim da sessão legislativa e para mim é escandaloso que ainda não tenhamos feito nada no que diz respeito à segurança nas escolas.”, declarou o governador.

Larry Hogan apelou para uma legislação “mais dura”, para que se retirem as armas “das mãos dos que têm problemas mentais e cadastro”. “Gostava de poder dizer-vos que isto não vai acontecer outra vez, mas não posso”, concluiu.