Canadá. Um zumbido está a enlouquecer os habitantes de Windsor

Canadá. Um zumbido está a enlouquecer os habitantes de Windsor


Foram conduzidos três estudos científicos, mas ainda não se sabe a origem do zumbido


É um zumbido estranho e ninguém sabe de onde vem, mas a verdade é que está a enlouquecer os habitantes de Windsor, no Canadá, desde 2011. 

Os sintomas entre os habitantes são distintos mas seguem um padrão: dores de cabeça, insónias, náuseas, irritação, fadiga e até depressão. Windsor tem uma população de 210 mil pessoas, mas apenas uma minoria padece destes sintomas. Ainda não existem dados concretos sobre o número de pessoas afectadas. 

"A pessoa perde simplesmente a capacidade de aproveitar o seu tempo com a família. O ruído é muito acutilante. É muito díficil até mesmo ver televisão", denunciou Mike Provost à BBC Brasil. "Imagine ter que fugir de tudo o que conhece e ama para simplesmenter ter a oportunidade de se afastar do zumbido". 

Agora, a cidada canadiana, que faz fronteira com os Estados Unidos, está a ficar conhecida por causa desse zumbido, com este a ser chamado de "Windsor Hum [zumbido]". "O ruído vai e vem durante o dia, mas é pior à noite", explicou Provost. 

Já foram realizados vários estudos científicos, mas nenhum conseguir chegar a nenhuma conclusão concreta que pudesse indicar a origem desse zumbido e de como os canadianos os poderão fazer parar.

Para um estudo, da autoria da Agência Geológica do Canadá, em 2011, o ruído é verdadeiro e terá origem na ilha Zug, pertencente à cidade norte-americana de Detroit, mas não conseguiu chegar a causas concretas. Para outro, feito em 2013 pela Universidade de Ontario Ocidental, não foi possível identificar a causa concreta, mas referiu que "as possíveis fontes podem incluir escavações ou sistemas de ventilação industrial".

Por fim, e não há duas sem três, um terceiro estudo, de 2014 e conduzido pela Universidade de Windsor, referiu como fonte do zumbido o uso de fornos de alta potência pela metalurgia United States Steel Corps, que se encontram na ilha Zug, corroborando a localização do primeiro estudo.