Ministro das Finanças não confirma défice de 1,2%

Ministro das Finanças não confirma défice de 1,2%


Mário Centeno lembrou, no entanto, que esta meta cumpre as restrições que foram estabelecidas e chamou a atenção para o facto de a economia portuguesa começar o ano com pujança e com um ritmo de crescimento interessante.


Apesar de o primeiro-ministro ter dado como certo um défice orçamental em torno de 1,2% e  a dívida pública em 126,2%, o ministro das Finanças não se quer comprometer com este valor, optando por dizer que se trata de “um número que aparece” mas ao qual não pretende “dar mais relevância do que isso”. Mário Centeno lembrou, no entanto, que esta meta cumpre as restrições que foram estabelecidas e chamou a atenção para o facto de a economia portuguesa começar o ano com pujança e com um ritmo de crescimento interessante.

“Nós, pelas palavras do senhor primeiro-ministro e minhas também, no parlamento, referimos que o défice iria ficar abaixo da meta que tínhamos estabelecido no programa de estabilidade. O número de 1,2 é um número que aparece, eu não lhe queria dar mais relevância do que isso. Cumpre as restrições que foram estabelecidas nas minhas afirmações e nas do senhor primeiro-ministro, mas é só isso”, afirmou à saída de uma reunião de trabalho com o vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro, Valdis Dombrovskis.

O governo tinha inscrito um défice de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no Orçamento do Estado para o ano passado, reviu para 1,5% quando enviou o Programa de Estabilidade para Bruxelas, e em 21 de dezembro passado António Costa anunciou que o défice iria ficar “abaixo dos 1,3%”.

De acordo com os últimos dados da execução orçamental até novembro, o défice melhorou 2326 milhões de euros face a 2016. Esta evolução resultou do crescimento da receita de 4,3% e da contenção do crescimento da despesa em apenas 0,8%”.