O futebol nacional neste final de ano é merecedor de nota negativa, pois fora das quatro linhas é tudo menos “desportivo” com mais processos a correr nos órgãos jurisdicionais da federação e da liga, e mesmo na barra dos tribunais, do que jogos realizados até agora no campeonato. Com uma guerra de emails sem precedentes e acusações diárias de dirigentes e também do incentivo à discussão pelos programas de debate futebolístico.
Após promulgar o Orçamento de estado, o Presidente da República alertou para os riscos de eleitoralismo existentes, se existirem. O que até não é descabido, mas sendo ele a persona no panorama político nacional com a atitude mais “eleitoralista”, bem como que o Presidente da República mais mediático até à data. É de reparar que o Orçamento do Estado na sua generalidade mostra um grande progresso face aos desafios que o nosso país enfrentou e aos desafios que as famílias portuguesas enfrentaram, é também motivo de orgulho do governo, uma vez que mostrou ao mundo que a austeridade não é a única solução possível, e que o progresso da economia nacional não fica por aqui. Como tal, o alerta do Presidente não é descabido, pois como nos mostram as estatísticas, os portugueses estão a poupar muito menos, e como há que aprender com os erros, convém que portugueses estejam preparados e que a poupança não seja posta de parte face a uma possível crise económica e monetária, porém também é de parabenizar o ministro das Finanças pelo anuncio do défice inferior a 1,3%, bem como o bom aviso do Presidente para que o alivio do défice necessariamente seja para o abatimento da dívida pública.
Todos sabem que o que é demais na maior parte das vezes não dá certo, e assim sendo, se houver um pouco de moderação de todas as partes intervenientes, certamente tudo seguirá no sentido atual, um sentido positivo, mantendo Portugal como um exemplo na Europa e no mundo.
Escreve à terça-feira