“O Verdadeiro Polvo?”


Face às recentes notícias do bom jornalismo que se tem praticado por terras nacionais, o que mais me chamou à atenção foram sem dúvida as acusações feitas à Igreja Universal do Reino de Deus. Acusações estas que não chocam pela sua natureza, mas sim pela sua tardia e pela indiferença da sociedade face a estes…


É sabido que depois do tráfico de estupefacientes, o negócio mais rentável no mundo tende a ser a Religião, sendo protegida pelas constituições ocidentais em que o direito à liberdade religiosa é fundamental e também a isenção de impostos, destas ditas “instituições religiosas” ou “Igrejas”, naquele é a meu ver um cocktail de legislação viciante e lucrativo. Portugal que se assume como um estado laico, mas que não se livra da sua raiz Católica Apostólica Romana, quer pela história, quer pelos usos e costumes por cá praticados, é de notar a ainda existência feriados de índole católica. Posto isto, há uma crescente prática de outras religiões no panorama nacional especialmente evangélica ou protestante. Religiões que foram criadas, não com um propósito espiritual, mas eventualmente “comercial” quando estas constantemente criam novas estratégias de mercado, com Deus no centro, tal como as outras religiões básicas, mas com uma maior presença de “hipnose coletiva” nestas sessões, fazendo acreditar os novos praticantes de que tudo será possível e que ali estão todas as respostas até a cura dos vícios e de doenças. Entretanto e ainda dentro do “negócio” surgem acusações de alegados raptos, acusações estas bem fundamentadas, ou não, e não tendo outro caminho o ministério público senão proceder à devida investigação. Se tais acusações se provarem é pouco provável que a IURD perca força no nosso “mercado religioso” uma vez que é uma religião de caracter básico, ou seja, os praticantes são na sua grande maioria, pessoas com um nível de instrução baixo, dependentes da crença e com um muito baixo nível de self-belief. 

Esta alegada situação de rapto não é a única questão preocupante no que respeita à atuação da IURD, em 2015 no Brasil foram divulgados vídeos da sua célula armada, “Os Gladiadores do Altar” que alegadamente perseguiram membros de religiões Africanas em território Brasileiro. É na Europa e mais concretamente em Portugal que a liberdade religiosa se tem vindo a demonstrar de certo modo descontrolada, e de forma a evitar futuros incidentes desagradáveis para todos, porque não começar imediatamente o debate sobre a maior regulamentação e taxação de todas as religiões?

 

Escreve à terça-feira


“O Verdadeiro Polvo?”


Face às recentes notícias do bom jornalismo que se tem praticado por terras nacionais, o que mais me chamou à atenção foram sem dúvida as acusações feitas à Igreja Universal do Reino de Deus. Acusações estas que não chocam pela sua natureza, mas sim pela sua tardia e pela indiferença da sociedade face a estes…


É sabido que depois do tráfico de estupefacientes, o negócio mais rentável no mundo tende a ser a Religião, sendo protegida pelas constituições ocidentais em que o direito à liberdade religiosa é fundamental e também a isenção de impostos, destas ditas “instituições religiosas” ou “Igrejas”, naquele é a meu ver um cocktail de legislação viciante e lucrativo. Portugal que se assume como um estado laico, mas que não se livra da sua raiz Católica Apostólica Romana, quer pela história, quer pelos usos e costumes por cá praticados, é de notar a ainda existência feriados de índole católica. Posto isto, há uma crescente prática de outras religiões no panorama nacional especialmente evangélica ou protestante. Religiões que foram criadas, não com um propósito espiritual, mas eventualmente “comercial” quando estas constantemente criam novas estratégias de mercado, com Deus no centro, tal como as outras religiões básicas, mas com uma maior presença de “hipnose coletiva” nestas sessões, fazendo acreditar os novos praticantes de que tudo será possível e que ali estão todas as respostas até a cura dos vícios e de doenças. Entretanto e ainda dentro do “negócio” surgem acusações de alegados raptos, acusações estas bem fundamentadas, ou não, e não tendo outro caminho o ministério público senão proceder à devida investigação. Se tais acusações se provarem é pouco provável que a IURD perca força no nosso “mercado religioso” uma vez que é uma religião de caracter básico, ou seja, os praticantes são na sua grande maioria, pessoas com um nível de instrução baixo, dependentes da crença e com um muito baixo nível de self-belief. 

Esta alegada situação de rapto não é a única questão preocupante no que respeita à atuação da IURD, em 2015 no Brasil foram divulgados vídeos da sua célula armada, “Os Gladiadores do Altar” que alegadamente perseguiram membros de religiões Africanas em território Brasileiro. É na Europa e mais concretamente em Portugal que a liberdade religiosa se tem vindo a demonstrar de certo modo descontrolada, e de forma a evitar futuros incidentes desagradáveis para todos, porque não começar imediatamente o debate sobre a maior regulamentação e taxação de todas as religiões?

 

Escreve à terça-feira