Santana vai ganhar as eleições no PSD


Santana Lopes vai ser o próximo líder do PSD


Santana Lopes vai ser o próximo líder do PSD. O discurso de ontem não deixou grande margem para dúvidas de que será muito difícil a Rui Rio combater nas bases do PSD um homem que está a fazer tudo e, genericamente, bem, para se tornar um consensual “comeback kid” – como dizem os anglo-americanos – depois de ter sido obrigado a sair do governo pelo Presidente da República Jorge Sampaio, que abriu a porta à maioria absoluta de José Sócrates.
Pedro Santana Lopes fez ontem um discurso importante onde conseguiu descolar do passismo – apesar de aparecer como herdeiro desse passismo, pelo menos a avaliar pelos rostos dos apoiantes. 

Primeiro mandamento: vai reconciliar o PSD com o Presidente da República. A péssima relação entre Pedro Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa fez com que o fosso entre o Presidente e o partido que ajudou a fundar parecesse neste ano e meio intransponível. Santana vai acabar com isso. Com a sua experiência de antigo primeiro-ministro mal-amado pelo Presidente em funções, disse ontem claramente que um chefe de Estado deve apoiar um governo, a menos que esse governo descole da realidade e aí deve chamá-lo à razão – como fez Marcelo na semana passada. 
Descolou também do passismo em outra muito importante questão. Santana Lopes prometeu que cada vez que aparecerem “boas notícias para Portugal” o verão “com um sorriso” no rosto. Uma das piores coisas que tem prejudicado o PSD é o discurso quase rancoroso que apresenta cada vez que o défice baixa, a taxa de desemprego diminui ou o crescimento descola. 

Não se pode ser líder do PSD afirmando que o PSD não é de direita, como faz Rui Rio. É que o PSD é mesmo de direita, ressalvando, como fez ontem Santana, a intervenção do Estado na Saúde, Educação, Segurança Social, que é a costela social-democrata do partido, que foi desprezada pelo passismo. Em 13 anos, a política portuguesa está a dar uma volta de 180 graus. 

Santana vai ganhar as eleições no PSD


Santana Lopes vai ser o próximo líder do PSD


Santana Lopes vai ser o próximo líder do PSD. O discurso de ontem não deixou grande margem para dúvidas de que será muito difícil a Rui Rio combater nas bases do PSD um homem que está a fazer tudo e, genericamente, bem, para se tornar um consensual “comeback kid” – como dizem os anglo-americanos – depois de ter sido obrigado a sair do governo pelo Presidente da República Jorge Sampaio, que abriu a porta à maioria absoluta de José Sócrates.
Pedro Santana Lopes fez ontem um discurso importante onde conseguiu descolar do passismo – apesar de aparecer como herdeiro desse passismo, pelo menos a avaliar pelos rostos dos apoiantes. 

Primeiro mandamento: vai reconciliar o PSD com o Presidente da República. A péssima relação entre Pedro Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa fez com que o fosso entre o Presidente e o partido que ajudou a fundar parecesse neste ano e meio intransponível. Santana vai acabar com isso. Com a sua experiência de antigo primeiro-ministro mal-amado pelo Presidente em funções, disse ontem claramente que um chefe de Estado deve apoiar um governo, a menos que esse governo descole da realidade e aí deve chamá-lo à razão – como fez Marcelo na semana passada. 
Descolou também do passismo em outra muito importante questão. Santana Lopes prometeu que cada vez que aparecerem “boas notícias para Portugal” o verão “com um sorriso” no rosto. Uma das piores coisas que tem prejudicado o PSD é o discurso quase rancoroso que apresenta cada vez que o défice baixa, a taxa de desemprego diminui ou o crescimento descola. 

Não se pode ser líder do PSD afirmando que o PSD não é de direita, como faz Rui Rio. É que o PSD é mesmo de direita, ressalvando, como fez ontem Santana, a intervenção do Estado na Saúde, Educação, Segurança Social, que é a costela social-democrata do partido, que foi desprezada pelo passismo. Em 13 anos, a política portuguesa está a dar uma volta de 180 graus.