A decisão foi tomada ontem em assembleia-geral e onde esteve presente apenas o Fundo de Resolução, ainda acionista único do banco. Esta é a primeira tranche do aumento de capital acordado com o Lone Star, no total de 1000 milhões de euros. A segunda tranche – 250 milhões de euros – terá de ser injetada até ao final do ano. No final da operação, o Lone Star vai passar a controlar 75% do Novo Banco.
“O NOVO BANCO, S.A. informa sobre a realização hoje 16 de Outubro de 2017 da Assembleia Geral do Banco que deliberou a eliminação do valor nominal das acções do Novo Banco, passando o capital social deste a ser representado por acções sem valor nominal e deliberou um aumento de capital do Novo Banco, no valor de 750 milhões de euros, de 4900 milhões euros para 5650 milhões de euros, mediante novas entradas em dinheiro a realizar nos próximos dias”, refere o comunicado da instituição liderada por António Ramalho, publicado ontem no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No final da semana passada o fundo norte-americano já tinha escolhido o membros do novo Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco. De acordo com o “ECO”, entre eles estará Robert Sherman, até janeiro o embaixador dos EUA em Portugal.
O novo conselho, composto na integra por estrangeiros, será liderado pelo Byron Haynes. António Ramalho vai manter-se como presidente executivo da instituição que nasceu em agosto de 2014 depois de Portugal ter decidido desencadear a resolução do Banco Espírito Santo (BES) ao abrigo do quadro português de resolução bancária e estabelecer uma estratégia para a sua resolução