Uma direção de socialistas que consente um governo nas mãos do diabo é uma direção que nunca o foi.
É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos indigentes! É uma resma de charlatães e de rendidos!
Abaixo a geração de socialistas que se deixa governar pelo populismo.
Morra o populismo, morra! Pim!
Uma geração com um Paulo Rangel a cavalo
é um burro impotente!
Uma geração de Assunção ao leme é uma canoa em seco!
Passos, transvestido,
é um cicrano!
Portas, reaparecido,
é meio beltrano!
O Portugal que foi além da troika com todos estes senhores conseguiu a classificação do país mais atrasado da Europa e de todo o mundo! Portugal inteiro há de abrir os olhos um dia – se é que a sua cegueira não é incurável – e então gritará comigo, a meu lado, a necessidade de Portugal ser um dia qualquer coisa de menos instável e asseado!
A verdade é, porém, tão mais escura quanto incerta. A saída dos competentíssimos Fernando Rocha Andrade (secretário de Estado dos Assuntos Fiscais) e João Vasconcelos (secretário de Estado da Industria) constitui uma perda trágica para a gestão da nação.
Insubstituíveis?
Não conheço.
Servidores deste calibre? Não são muitos.
Atingimos um nível insuportável de macartismo à portuguesa. Dentro de meses descobriremos que, afinal, o dito “caso” não passava de fumaça de crude não refinado. Sobre isto, pouco ou nada
se publicará.
Louvando-lhes a dignidade, que não é de hoje, constato que caminhamos de mãos dadas para o abismo. Farão falta
na governação.
Um dia seremos liderados por imaculados gestores de afetos e imagem. Dente branqueado, todavia sem sentido de Estado. O Portugal desse um dia é amanhã.
E se um jovem de Bragança se quebrou numa escola sem esperança.
O Tiago que se demita.
Vacilou o coração de um pobre coitado. O Adalberto é culpado.
Morreu na estrada contra um cedro. Que se demita o Pedro.
O cigano não foi enterrado. Que o Cabrita seja imolado.
O Varatojo perdeu-se
a mergulhar. Que caia
a ministra do Mar.
E se neste nada houver esperança, que morra em Tancos a Constança.
De demissão em demissão até que todos nós sejamos filhos da desresponsabilização. Em verso ou em prosa, a gestão de uma Nação é muito mais que uma questão
de perceção.
Viemos para afirmar a alternativa dita impossível. Alternativemos, sem hesitação, por um Portugal melhor.
Deputado do grupo parlamentar do Partido Socialista