O sistema do vídeo-árbitro (VAR) ainda não convenceu a UEFA. A revelação partiu do próprio presidente da instituição, Aleksander Ceferin, e prende-se sobretudo com a necessidade de preservar o "ritmo" dos jogos.
"O VAR precisa de muitos testes para me convencer. Não rejeitamos a tecnologia, mas a UEFA não tem planos de implementar o vídeo árbitro. Ao invés, a tecnologia da linha de golo evoluiu muito bem, apesar dos seus críticos. Não podemos destruir o ritmo do jogo, permitindo que a ação seja parada por vários minutos a cada 10 minutos", realçou o dirigente, em declarações ao jornal sérvio "Mladina".
Ceferin abordou ainda a distância cada vez maior entre os clubes mais ricos e os menos poderosos, algo que vai afligindo cada vez mais os amantes da modalidade. Para o líder da UEFA, essas diferenças só se poderão esbater com a imposição de um teto salarial aos clubes. "Os clubes com melhor saúde financeira estão a ficar mais ricos e a diferença entre eles e os restantes está a aumentar. No futuro, vamos ter em séria consideração a possibilidade de limitar os orçamentos dos clubes para os salários dos jogadores", assumiu.