Alexander Novak disse que o objetivo do acordo, que limita a produção para contrabalançar o excesso de oferta que contribuiu para a descida dos preços, vai concretizar-se até final de março de 2018.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que conta nos seus membros com os lusófonos Angola e Guiné Equatorial, chegou a acordo, em novembro de 2016, para baixar a produção petrolífera em 1,2 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) por um período de seis meses a começar no início de janeiro deste ano.
A Rússia, o maior dos 11 países produtores de petróleo que estão fora do cartel, comprometeu-se a cooperar nesta redução com um corte de 600 mil bpd, limitando a produção mundial a 31,8 milhões de bpd.
O objetivo foi escoar as reservas historicamente altas, e tentar fazer subir o preço, que continua a menos de metade do pico atingido em junho de 2014.
No final de uma reunião em Astana, capital do Cazaquistão, o ministro da energia da Arábia Saudita, o maior produtor mundial de petróleo, afirmou que as reservas estão a descer e que as reduções de produção vão acelerar-se nos próximos três a quatro meses.
Khalid Al-Falih disse ainda que até ao final do ano os inventários vão ficar na média dos últimos cinco anos. Mas "se virmos que, com o passar das semanas e meses, há razões para ajustamentos, faremos esse ajustamento", disse o ministro no final de uma reunião com o homólogo russo.
A 25 de maio, a OPEP e outros produtores de petróleo, como a Rússia, concordaram em alargar até ao final do primeiro trimestre de 2018 o acordo de limitação da produção que tinha sido assinado no final de 2016 .