Visita do Papa e eleições na Coreia do Sul


Resolvida a eleição francesa, o tema incontornável da semana será a vinda do Papa Francisco a Portugal. 


A visita do Papa enquadra-se no centenário da aparição de Nossa Senhora em Fátima e esta ocasião irá atrair cerca de 1 milhão de fiéis a Fátima no próximo dia 13 de maio.

O governo português está a aproveitar esta ocasião para testar o seu dispositivo de segurança construído tendo em vista as ameaças terroristas que têm assolado todo o continente europeu. Mas do ponto de vista do que o momento representa para os fiéis, será a visita do Papa marcada pela canonização dos pastorinhos de Fátima.

Também esta semana, no campo político, teremos no parlamento uma discussão em torno da vacinação das crianças do nosso país na sequência do surto epidémico de sarampo. O CDS propôs um conjunto de iniciativas legislativas um pouco tímidas, mas que procuram pôr em discussão a temática da obrigatoriedade ou não da vacinação no nosso país. Parece ser uma iniciativa extemporânea, até porque está a ser construída uma proposta de lei de saúde pública que pretende, de uma forma estruturada, albergar este tema, mas de qualquer modo será interessante ver qual é a posição dos partidos, se são a favor da obrigatoriedade das vacinas no nosso país, ou se são a favor da obrigatoriedade de ter as crianças vacinadas quando se inscrevem na escola.

Será um tema a termos particular atenção. Por fim, no campo internacional, esta semana irá ocorrer a eleição do novo presidente da Coreia do Sul. Esta eleição ocorre depois do escândalo de corrupção da líder do partido conservador, partido esse que esteve muito anos à frente do país. Aquele que se vislumbra como o candidato presidencial mais provável para vencer as eleições, o candidato Moon, poderá, de facto, vir a ganhar, tendo em conta as sondagens que lhe dão 40% de intenções de voto.

Esta votação será de particular interesse acompanhar, uma vez que este candidato tem tido uma posição pró-Coreia do Norte. Tem dito de forma múltipla que, se tiver de dizer não a Washington, o dirá, e assume que a Coreia do Sul deve liderar o processo de aproximação à Coreia do Norte e que não deve ser a China a ter esse trabalho diplomático. Entende mesmo que a assunção, pela Coreia do Norte, de que quer um caminho de retrocesso na sua política nuclear é um sinal de que as duas Coreias podem ter um acordo de paz, isto perante uma administração americana, liderada por Trump, que tem assumido a Coreia do Norte como inimigo público número um. Será certamente mais um aspeto a ter em atenção no espetro político internacional. 

Visita do Papa e eleições na Coreia do Sul


Resolvida a eleição francesa, o tema incontornável da semana será a vinda do Papa Francisco a Portugal. 


A visita do Papa enquadra-se no centenário da aparição de Nossa Senhora em Fátima e esta ocasião irá atrair cerca de 1 milhão de fiéis a Fátima no próximo dia 13 de maio.

O governo português está a aproveitar esta ocasião para testar o seu dispositivo de segurança construído tendo em vista as ameaças terroristas que têm assolado todo o continente europeu. Mas do ponto de vista do que o momento representa para os fiéis, será a visita do Papa marcada pela canonização dos pastorinhos de Fátima.

Também esta semana, no campo político, teremos no parlamento uma discussão em torno da vacinação das crianças do nosso país na sequência do surto epidémico de sarampo. O CDS propôs um conjunto de iniciativas legislativas um pouco tímidas, mas que procuram pôr em discussão a temática da obrigatoriedade ou não da vacinação no nosso país. Parece ser uma iniciativa extemporânea, até porque está a ser construída uma proposta de lei de saúde pública que pretende, de uma forma estruturada, albergar este tema, mas de qualquer modo será interessante ver qual é a posição dos partidos, se são a favor da obrigatoriedade das vacinas no nosso país, ou se são a favor da obrigatoriedade de ter as crianças vacinadas quando se inscrevem na escola.

Será um tema a termos particular atenção. Por fim, no campo internacional, esta semana irá ocorrer a eleição do novo presidente da Coreia do Sul. Esta eleição ocorre depois do escândalo de corrupção da líder do partido conservador, partido esse que esteve muito anos à frente do país. Aquele que se vislumbra como o candidato presidencial mais provável para vencer as eleições, o candidato Moon, poderá, de facto, vir a ganhar, tendo em conta as sondagens que lhe dão 40% de intenções de voto.

Esta votação será de particular interesse acompanhar, uma vez que este candidato tem tido uma posição pró-Coreia do Norte. Tem dito de forma múltipla que, se tiver de dizer não a Washington, o dirá, e assume que a Coreia do Sul deve liderar o processo de aproximação à Coreia do Norte e que não deve ser a China a ter esse trabalho diplomático. Entende mesmo que a assunção, pela Coreia do Norte, de que quer um caminho de retrocesso na sua política nuclear é um sinal de que as duas Coreias podem ter um acordo de paz, isto perante uma administração americana, liderada por Trump, que tem assumido a Coreia do Norte como inimigo público número um. Será certamente mais um aspeto a ter em atenção no espetro político internacional.