Segundo o Ifo, a avaliação da situação atual melhorou, mas o subíndice sobre as expectativas das empresas para os próximos seis meses recuou neste mês para 105,2 pontos. Em março estava nos 105,7.
O Ifo calcula este índice com base em entrevistas a quase 7000 empresas dos setores da indústria, construção, das vendas por grosso e a retalho.
Para o presidente do Ifo, Clemens Fuest, o resultado é um sinal de que a economia alemã "cresce com força" e aponta para que a maior economia europeia continue a bom ritmo. Em 2016 o crescimento económico foi o mais acelerado em cinco anos e as expetativas são que continue robusto.
O Ifo Institute aponta para a melhora das condições económicas na Alemanha, com o indicador a evoluir de 119,5 em março para 121,1 em abril.
De acordo com a agência Bloomberg, a performance da Alemanha é fundamental para as decisões de política económica do Banco Central Europeu (BCE) que, esta quinta-feira, reúne para discutir o programa de estímulos.
“Isto pode reforçar os apelos pela normalização da política monetária pela Alemanha. Mas com a inflação ainda fraca na zona euro como um todo, duvidamos que o BCE vá ceder”, refere uma analista à agência Bloomberg.
No início do mês o BCE afirmara que vai manter as taxas de juros até ao final do programa de estímulos. Segundo o presidente, Mario Draghi a política monetária da entidade é "apropriada".
“Ainda não estamos num ponto em que a dinâmica da inflação possa ser sustentado sem política monetária”, disse Draghi numa conferência em Frankfurt. As taxas de juro estão em mínimos históricos e o BCE comprará dívida até que se veja "um ajustamento sustentado com o ritmo da inflação consistente com o objectivo", que é abaixo mas próximo de 2%.