China apela a contenção dos EUA

China apela a contenção dos EUA


O presidente chinês apelou ao seu homólogo norte-americano contenção no diferendo com a Coreia do Norte.


Segundo a televisão oficial chinesa – CCTV – Xi Jinping falou com Donald Trump ao telefone, numa altura em que aumenta a tensão entre os EUA e Pyongyang. Já a agência noticiosa oficial Xinhua, revela que os líderes os líderes concordaram em manter os contactos através de diferentes canais, visando abordar questões que preocupem as duas potências.

Trump tem acusado Pequim se manter quieta face à insistência da Coreia do Norte em testar mísseis de médio e longo alcance e em desenvolver um programa nuclear e afirma que os EUA estão prestes a agir, caso a China não consiga controlar o país.

 A China continua a ser o principal aliado internacional e maior parceiro comercial de Pyongyang, mas as relações entre os dois países têm-se deteriorado.

Em fevereiro passado, o ministério chinês do Comércio anunciou a suspensão total das importações de carvão oriundas da Coreia do Norte, contribuindo ainda mais para o asfixia do país.

A agência oficial norte-coreana KCNA acusa Pequim de ceder às pressões de Washington, advertindo que a postura chinesa poderá ter "consequências catastróficas".

No domingo, a Coreia do Norte disse ontem estar para atacar o porta-aviões dos EUA para mostrar o seu poder militar, num momento em que dois navios da marinha de guerra japonesa se juntaram ao ‘USS Carl Vinson’, a navegar em direção à península coreana.

 O ministério da Defesa da Coreia do Sul anunciou ontem que está a preparar manobras conjuntas com as forças navais norte-americanas.

Pyongyang garantiu estar preparada para responder ao que diz ser uma provocação. “As nossas forças revolucionárias estão preparadas militarmente para afundar o porta-aviões nuclear dos EUA com apenas um ataque”, escreveu o “Rodong Sinmun”, o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia, citado pela agência de notícias Reuters.

Um ataque ao ‘USS Carl Vinson’ seria “um bom exemplo para mostrar a nossa força militar”, acrescenta.