Tobias Ellwood, o deputado que tentou salvar o polícia esfaqueado

Jornal i

© TOPSHOT – Paramedics load a victim into the back of an ambulance as members of the emergency services work on Westminster Bridge, alonside the Houses of Parliament in central London on March 22, 2017, during an emergency incident. British police shot a suspected attacker outside the Houses of Parliament in London on Wednesday after an officer was stabbed in what police said was a “terrorist” incident. / AFP PHOTO / NIKLAS HALLE’N TOPSHOT-BRITAIN-POLITICS-INCIDENT-ATTACK

22/03/2017

19:21

As fotografias de Ellwood ensanguentado fazem as rondas da imprensa britânica sob o título “deputado herói”.

O deputado conservador e antigo militar britânico Tobias Ellwood respondeu ao ataque da tarde desta quarta-feira contra Westminster lançando-se para o corpo do polícia esfaqueado, tentando reanimá-lo com respiração boca-a-boca e massagens cardiorespiratórias, sem, no entanto, conseguir salvá-lo.

Hard to find the right words, but @Tobias_Ellwood seeing what you did at #Westminster today is most humbling. Heroic. Courageous. Selfless. pic.twitter.com/Aoz6r2UWBV

— James Mitchinson (@JayMitchinson) March 22, 2017

Tobias Ellwood foi fotografado sobre o seu corpo ensanguentado, boca e mãos manchadas, o que lhe vale, por estas horas, o título de “deputado herói” nos tablóides britânicos. Ellwood, cujo irmão morreu num atentado à bomba por um grupo jihadista em Bali, no ano 2002, disse que não pôde fazer nada.

This image of government minister @Tobias_Ellwood should be on every front page tomorrow. #PrayForLondon pic.twitter.com/uzN9IZvpLT

— Mutaz Ahmed ✊🏽 (@MutazElnour) March 22, 2017

“Estava no local e assim que me apercebi do que se estava a passar dirigi-me para lá”, contou ao “Daily Mail”, explicando que, como testemunha, não pode dar muitos detalhes sobre o sucedido. “Tentei estancar as hemorragias e fazer respiração boca-a-boca enquanto esperava os paradémicos, mas penso que ele já perdera demasiado sangue.”

Ellwood, antigo capitão da infantaria, ficou com o polícia esfaqueado até o seu corpo partir numa ambulância. “Tinha numerosas feridas, debaixo do braço e nas costas”, explica. “Sou uma testemunha, fui o último local antes de ele morrer”, conta. “Não me permitem dizer nada, ficarei em apuros. Isto é tudo muito triste.”